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'Risco à democracia', diz Haddad sobre Trump; ministro evita falar sobre Biden

Fernando Haddad comentou as eleições dos Estados Unidos e falou sobre o ex-presidente Donald Trump, descrevendo-o como um "risco à democracia". O ministro disse que Trump nunca reconheceu o resultado eleitoral e fomentou uma reação contra o pleito. No entanto o petista se recusou a comentar a tentativa de reeleição do atual presidente, Joe Biden.
Sputnik
"O Trump é um risco à democracia, eu acho. Está provado. Ninguém está inventando nada. A pessoa fomentou uma reação ao resultado eleitoral, que ele nunca reconheceu. Ele nunca reconheceu […]."
Quando questionado sobre se Biden deveria desistir da campanha, Haddad respondeu: "Aí é demais, eu não posso falar essas coisas".
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O ministro da Fazenda também comentou as eleições na Europa, mencionando França e Reino Unido. Ele destacou a esperança de uma reação democrática contra a extrema-direita. "A esperança está aí. Quem diria que a França ia dar a volta por cima do primeiro para o segundo turno? Quem diria que o Labour [Party, o Partido Trabalhista do Reino Unido] ia ter o desempenho que teve na última eleição? Então o mundo está reagindo da melhor maneira à extrema-direita, que é pelo voto."
Além disso, Haddad abordou questões de política econômica no Brasil. Durante sua participação no 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o ministro comentou a inclusão da carne na cesta básica desonerada. Ele afirmou que, em sua posição, é difícil ganhar disputas políticas.

"O ministro da Fazenda ou é derrotado ou é parcialmente derrotado. Não existe alternativa para ele ganhar nunca", disse.

A proposta de inclusão da carne na cesta básica faz parte do primeiro projeto de lei complementar relacionado à Emenda Constitucional 132/2023, da reforma tributária. O texto aprovado pelo Congresso Nacional trata da criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), além do Imposto Seletivo (IS), que substituirão vários tributos federais e subnacionais.
A proposta segue agora para o Senado Federal, onde precisará do apoio da maioria dos senadores para avançar.
O projeto também aborda regimes específicos de tributação, regras para alíquotas, normas de incidência, o sistema de créditos e devolução de tributos recolhidos e a aplicação do princípio da não cumulatividade. Inclui setores favorecidos por alíquotas reduzidas, a criação da cesta básica nacional, incentivos à Zona Franca de Manaus e a Áreas de Livre Comércio e regras de transição e constituição dos fundos de compensação.
A inclusão da carne na cesta básica foi uma das mudanças que geraram repercussão, com imposto zero para esse item.
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