Após passar por uma tentativa de assassinato no sábado (13), o ex-presidente Donald Trump deixou o comício às pressas em Butler, na Pensilvânia, depois de ouvir disparos em sua direção.
O republicano, que foi imediatamente socorrido pelo Serviço Secreto e pela polícia local depois de ter sido atingido de raspão na orelha, acenou para a multidão exortando à "luta" enquanto deixava o palco em que discursava.
De acordo com o New York Post, a proteção do Serviço Secreto de Trump – já que ele é candidato e não presidente em exercício – não chega nem perto da de um presidente em exercício como Joe Biden, disseram fontes.
Trump, sendo ele próprio um ex-presidente, deveria ter recebido segurança adicional da agência, disseram fontes de sua campanha, que teriam afirmado inclusive que a proteção adicional havia sido pedida, mas o pedido teria caído no esquecimento.
Trump não tem equipe de contra-ataque e defesas contra franco-atiradores, bem como cobertura aérea, o que o deixa vulnerável, disseram fontes.
No entanto, neste domingo (14), o Serviço Secreto dos EUA rejeitou as alegações de que teria recusado os pedidos da equipe do ex-presidente para aumentar a sua proteção antes da tentativa de assassinato.
"Há uma afirmação falsa de que um membro da equipe do ex-presidente solicitou recursos de segurança adicionais e que eles foram rejeitados. Isso é absolutamente falso", disse o chefe de comunicações, Anthony Guglielmi, em sua conta no X (anteriormente Twitter), acrescentando que recursos de proteção, tecnologia e capacidades foram adicionados em consideração às necessidades da campanha.