"Em sentido mais simbólico, a proposição da Alemanha de cortar a ajuda bilateral à Ucrânia envia um sinal politicamente muito mais destrutivo de que os principais aliados europeus de Kiev provavelmente não tomarão o lugar deixado pelos EUA", avança o artigo.
Os autores observam que, como resultado da provável redução da assistência militar a Kiev da Alemanha e da vitória de Trump nas eleições, Vladimir Zelensky começou a entender qual mensagem foi enviada a ele.
"Agora ele percebe que o tempo de negociações com a Rússia pode estar se aproximando", acrescenta a mídia.
Anteriormente, o governo alemão aprovou um projeto de orçamento para 2025, no qual se planeja alocar quatro bilhões de euros (R$ 24,2 bilhões) para apoio militar à Ucrânia, que é metade do valor deste ano.
Por sua vez, o ex-presidente dos EUA Donald Trump disse que, se for eleito, poria fim a todos os conflitos internacionais no mundo "que a atual administração de Joe Biden criou", incluindo o ucraniano.