"Haverá linha-dura tanto no Hamas quanto no Irã que vão pressionar por uma resposta forte", disse Jenkins.
"As negociações de paz vão continuar, mesmo que apenas porque outros atores como o Catar e o Egito vão insistir com o Hamas para que continuem negociando. O Hamas pode interromper as negociações por alguns dias em um ato puramente simbólico de desafio, mas enfrentará muita pressão para conseguir interromper completamente as negociações", disse Sathasivam.
"Então a questão realmente é se o Irã quer uma guerra com Israel ou não? Quer estejamos falando do Hamas, ou do Hezbollah, ou dos houthis, ou das milícias no Iraque, todos esses atores são extensões do regime em Teerã. Sim, todos eles têm alguma medida de autonomia, mas se Teerã lhes der uma ordem direta, eles não estão em posição de recusar essa ordem", concluiu o especialista.