"Se Varsóvia sucumbir a um impulso aventureiro e decidir tentar interceptar armas de longo alcance legalmente usadas por nossas Forças Armadas para neutralizar ameaças militares que emanam do território ucraniano para a Rússia, então a resposta a elas será adequada e bastante específica. A diplomacia russa tem repetidamente apontado os riscos que a potencial participação direta de Estados ocidentais em ações militares do lado do regime de Kiev acarreta", disse o diplomata russo.
"Não há negociações sobre esse assunto com ninguém. Nossa posição é bem conhecida por Varsóvia e pela Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN]", acrescentou.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski, disse que Varsóvia estava considerando a possibilidade de abater mísseis russos sobre a Ucrânia.
Kiev anteriormente pediu aos países ocidentais que abatessem mísseis sobre a Ucrânia a partir de seu território. A mídia francesa, citando autoridades ucranianas, relatou no final de junho que Kiev estava pressionando aliados europeus a criar uma zona de exclusão aérea no oeste da Ucrânia, implantando sistemas de defesa aérea na Polônia e na Romênia.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo era "a proteção de pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada, a Rússia "não teve chance de agir de forma diferente, os riscos de segurança eram tais que era impossível responder por outros meios".