"Se Israel pedir um cessar-fogo, nós vamos concordar, mas somente em nossos termos. Não vamos pedir um cessar-fogo, não importa quanto tempo dure a guerra", disse Qassem.
O líder da resistência sugeriu que o comando israelense retirasse suas forças do território libanês para salvar a vida dos soldados israelenses.
Caso contrário, disse ele, o número de mortos e feridos entre os soldados israelenses continuará a aumentar.
Qassem garantiu que o movimento libanês tem um número suficiente de comandantes experientes e treinados, prontos para assumir posições de liderança.
Além disso, há um número suficiente de combatentes na linha de frente para continuar lutando contra as tropas israelense e para atacar o território de Israel, desafiando o domínio total dos céus pela Força Aérea de Israel.
Ele acrecentou que o movimento seguirá apoiando Gaza, enfrentando assim "a ameaça israelense a toda a região".
"A guerra atual é um projeto significativo na região, ela não se limita ao Líbano ou à Faixa de Gaza, mas é uma guerra mais ampla que visa à eliminação completa da resistência."
O Exército israelense vem conduzindo uma operação terrestre contra as forças do movimento Hezbollah no sul do Líbano desde 1º de outubro e continua o bombardeio aéreo do país.
Milhares de pessoas, incluindo líderes do movimento, já foram mortas e mais de um milhão se tornaram refugiadas.
Apesar das perdas, inclusive de comandantes, o Hezbollah está lutando em terra e segue disparando foguetes contra o território israelense.