"Isto não terá qualquer efeito na decisão do chanceler alemão [de não enviar mísseis Taurus para a Ucrânia]", disse o porta-voz do governo alemão, Wolfgang Buchner, em uma aparição à imprensa.
O responsável confirmou que o Executivo de Olaf Scholz foi informado antecipadamente da decisão do governo do presidente cessante dos EUA, Joe Biden.
Anteriormente, o The New York Times noticiou que Biden autorizou a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance dos EUA para atacar o território da Rússia longe da zona de conflito.
Fontes citadas pelo jornal conjecturaram que os primeiros ataques ucranianos dentro do território russo seriam realizados com mísseis balísticos ATACMS, que têm um alcance de 300 quilômetros.
Segundo fontes abertas, o míssil ar-superfície alemão Taurus teria um alcance máximo de cerca de 500 quilômetros.
Na última quarta-feira (13), o Ministério das Relações Exteriores russo advertiu que se a Ucrânia recebesse autorização para atacar a Rússia com mísseis de longo alcance, seria interpretado como a entrada dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito armado e a resposta da Rússia seria inevitavelmente devastadora.