Apesar da massa de terra mais ao sul da Terra não pertencer a nenhum Estado, ao longo dos anos sete países fizeram reivindicações territoriais sobre estes territórios.
Nações com reivindicações históricas sobre o continente antártico:
Reino Unido: o Território Antártico Britânico (BAT) é a reivindicação territorial mais antiga, datada de 1908 por meio das Cartas de Patentes das Dependências das Ilhas Malvinas. A reivindicação se sobrepõe parcialmente às da Argentina e do Chile.
Argentina: sua reivindicação data de 1946 e é fundada em sua presença em uma base na Ilha Laurie nas Ilhas Órcades do Sul desde 1904.
Chile: o Território Antártico Chileno (CAT) foi estabelecido em novembro de 1940. Sua reivindicação é baseada em documentos históricos que remontam ao Império Espanhol.
França: a reivindicação histórica de 1938 foi feita com base nas descobertas de 1840 feitas pelo explorador francês Jules Dumont d'Urville.
Nova Zelândia: Sua área era originalmente parte das reivindicações do Reino Unido na Antártica e foi formalizada em 1923 após uma Ordem no Conselho Britânico que previa o governo do setor da Dependência de Ross.
Noruega: a reivindicação de 1939 em relação à Terra Dronning Maud foi baseada na exploração inicial da área costeira.
Austrália: o Território Antártico Australiano (AAT) é a maior reivindicação, tendo sido formalizada pela Lei de Aceitação do Território Antártico Australiano em 1933.
E a Rússia e os EUA?
Os Estados Unidos e a Rússia (então União Soviética) reservaram-se o direito de fazer reivindicações no futuro, sem reconhecer as reivindicações dos outros países. Washington tem três estações de pesquisa operando durante todo o ano.
Moscou opera dez estações de pesquisa no Polo Sul: cinco instalações durante todo o ano e cinco estações sazonais. Elas são usadas para observações ambientais e climáticas, estudos de águas costeiras e gelo marinho, bem como investigação da intensidade da radiação cósmica, flutuações sísmicas da litosfera e biodiversidade.