É o que disse, nesta quarta-feira (25), o presidente Joe Biden ao comentar o suposto ataque de mísseis da Rússia à infraestrutura energética ucraniana.
"Nas primeiras horas do Natal, a Rússia lançou ondas de mísseis e drones contra cidades ucranianas e infraestrutura de energia crítica... os Estados Unidos e a comunidade internacional devem continuar a apoiar a Ucrânia... os Estados Unidos forneceram à Ucrânia centenas de mísseis de defesa aérea, e mais estão a caminho. Eu instruí o Departamento de Defesa a continuar seu aumento de entregas de armas para a Ucrânia, e os Estados Unidos continuarão a trabalhar incansavelmente para fortalecer a posição da Ucrânia em sua defesa contra as forças russas", disse Biden em uma declaração.
Segundo analista ouvido por esta agência, se os EUA interrompessem seu fornecimento de ajuda militar, a Ucrânia duraria menos de alguns dias na resistência do conflito.
Solução para o conflito
Em junho de 2024, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs condições para uma solução do conflito na Ucrânia, dizendo que Moscou cessaria fogo imediatamente e iniciaria as negociações se Kiev renunciasse formalmente à adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e retirasse suas tropas dos territórios integrados à Rússia.
Putin também observou que os acordos anteriores firmados após as negociações na Turquia haviam sido violados pelo lado ucraniano e que Vladimir Zelensky havia proibido na lei novas negociações com Moscou.