"Estamos prontos para qualquer cenário. Se novas ameaças de mísseis forem criadas, os adversários receberão uma resposta firme na forma de contramedidas técnico-militares. Por sua vez, medidas hipotéticas para criar condições aceitáveis para um diálogo igualitário serão levadas em consideração", afirmou Lavrov.
"Isso inclui, antes de tudo, a expansão de longo prazo da OTAN para o Leste. Foi isso que provocou principalmente a crise ucraniana e continua a representar uma ameaça à segurança da Rússia. Hipoteticamente, questões de controle de armas também poderiam ser discutidas, mas apenas como um dos elementos de uma agenda mais ampla", disse Lavrov.
"Estamos prontos para negociações, mas elas devem concentrar-se em eliminar as causas profundas da crise ucraniana e ter em conta a situação real no terreno", ressaltou Lavrov à Sputnik.
Mudança de poder na Síria afeta a presença militar russa no país árabe
"Obviamente, a mudança de poder e a situação no terreno fazem certos ajustes à presença militar russa na Síria. Não se trata apenas da preservação das nossas bases ou posições fortificadas, mas também das condições da sua operação, manutenção e abastecimento e de interação com o lado local", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia.