Operação militar especial russa

EUA começaram a armar Ucrânia muito antes do conflito com Rússia, confessa Blinken

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, admitiu em uma entrevista ao The New York Times que Washington começou a armar Kiev muito antes do início da operação militar especial russa na Ucrânia.
Sputnik
Segundo ele, os Estados Unidos entregaram grandes pacotes de armas em setembro e dezembro de 2021.

"Fornecemos discretamente muitas armas à Ucrânia para garantir que eles tivessem em mãos o que precisavam", disse ele ao jornal.

Em particular, se tratava de sistemas de defesa antiaérea portátil Stinger e lançadores de mísseis antitanque portáteis Javelin.
Blinken disse que, antes de entregar certas armas, os Estados Unidos estudaram e levaram em conta as capacidades de militares ucranianos de usar essas armas.
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Quando perguntado se é o momento de encerrar as hostilidades, Blinken opinou que nada mudará drasticamente onde a linha passa atualmente no mapa.
Porém ele evitou responder diretamente à pergunta se isso significa que a Ucrânia fará concessões territoriais.
"A questão é que, na prática, em um futuro próximo, é pouco provável que a linha se mova muito."
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A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos de proteção das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
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