Panorama internacional

Retórica da UE sobre crise ucraniana é agora mais dura do que a dos EUA, diz ex-chanceler austríaca

Os políticos europeus começaram a usar uma retórica mais dura em relação à situação na Ucrânia, o que não é o caso nem nos EUA nem na Rússia, disse a ex-ministra das Relações Exteriores da Áustria, Karin Kneissl.
Sputnik
Antecipando as possíveis conversas entre o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo estadunidense Donald Trump, a Sputnik perguntou a uma experiente diplomata da União Europeia se a Rússia deve manter negociações com os Estados Unidos sem participação da UE.

"Com quem falar na União Europeia? Agora a linguagem na União Europeia se tornou muito mais dura do que aquela que, pelo menos, ouvimos nas audiências do Senado dos EUA", disse a ex-chanceler.

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Segundo ela, ao contrário dos norte-americanos, os políticos de países como a Alemanha ou os Países Baixos estão falando constantemente sobre "impostos de guerra", "economia de guerra" e "mentalidade de guerra".
Essa retórica não é habitual nem nos EUA, nem na Rússia.
"Nunca ouvi falar disso em Washington ou na Federação da Rússia."
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Trump afirmou anteriormente que planeja realizar uma reunião com Putin para acabar com o conflito na Ucrânia, ao que o presidente russo respondeu que está pronto para discutir calmamente todos os tópicos de interesse.
Kneissl afirmou que, antes de uma reunião, há muito trabalho diplomático a ser feito, e o aperto de mão entre os dois chefes de Estado será o resultado desse trabalho.
A ex-diplomata enfatizou que a restauração das relações diplomáticas entre os dois países deve começar não por uma reunião dos presidentes, mas pelo reinício da cooperação no nível administrativo e técnico, como o aumento do pessoal diplomático, retomada de contatos no campo da cultura e do esporte.
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