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Equador vai às urnas para escolher entre continuidade do governo Noboa ou volta do 'correísmo'

Os 13,7 milhões de equatorianos convocados para votar no próximo domingo (9) nas eleições presidenciais decidirão entre a política conservadora e neoliberal do atual dirigente, Daniel Noboa, e o retorno ao poder do "correísmo", com a candidata Luisa González.
Sputnik
Noboa e González, que também disputaram o segundo turno das eleições antecipadas de 2023, lideram as pesquisas com ampla vantagem sobre os demais candidatos. Outros 14 candidatos completam as cédulas para a eleição presidencial, número que analistas consideram excessivo em um país fortemente polarizado entre as duas principais correntes.
Outros candidatos incluem Henry Cucalón, que integrou o gabinete do ex-presidente Guillermo Lasso, e Carlos Rabascall, candidato a vice-presidente em 2021 pelo correísmo.
Para ser eleito presidente no Equador, um candidato precisa obter mais de 50% dos votos válidos ou 40% com uma vantagem de pelo menos dez pontos sobre o segundo colocado. Caso seja necessário um segundo turno, o processo será realizado em 13 de abril.
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Na votação também serão eleitos os 151 deputados da Assembleia Nacional e os cinco representantes do Parlamento Andino.
No Equador, o voto é obrigatório para pessoas entre 18 e 65 anos, e a abstenção implica uma multa de US$ 47 (R$ 273), correspondente a 10% do salário médio.
Do total de eleitores habilitados, cerca de 456 mil residem no exterior e votarão presencialmente nos países em que residem, após as eleições antecipadas exigirem uma repetição de votação devido a problemas na plataforma digital do órgão eleitoral para o voto eletrônico.
O próximo presidente do Equador tomará posse em 24 de maio para um mandato de quatro anos.
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