Abordaram o tema integrantes de Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
Uma das pautas foi a necessidade de políticas conjuntas para proteger trabalhadores que perderem o emprego com o avanço da tecnologia, bem como para capacitar profissionais nos novos empregos gerados por esse avanço da IA.
O representante chinês, Jiang Wei, enfatizou que seu país já investe fortemente em programas de capacitação e treinamento, sobretudo para grupos mais vulneráveis.
Para a representante da Índia, Chaman Lal Guleria, os desafios são maiores para pessoas com mais idade, mulheres e grupos vulneráveis. "É nosso compromisso dobrar a cobertura de proteção social e promover a inclusão no mercado de trabalho", declarou.
A questão ética é uma das principais preocupações em relação à inteligência artificial, de acordo com um informe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que adiantou que os trabalhos do GT foram coordenados pela chefe da Assessoria de Relações Exteriores da pasta, Maíra Lacerda, representante do Brasil e responsável pela articulação dos debates:
A segunda etapa preparatória do GT sobre Trabalho e Emprego do BRICS será realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro, no mesmo formato. Os trabalhos de encerramento das atividades do grupo de trabalho ocorrerão entre os dias 22 e 25 de abril, em Brasília.
O teor dessas conversas vai municiar o documento que será assinado pelos ministros do Trabalho do BRICS no dia 25 de abril, no Itamaraty, que pode incluir a possibilidade de internalizar alguns pontos acordados nas legislações nacionais dos membros do grupo, salientou o MTE.
Os participantes ressaltaram a importância de
compartilhar experiências e adotar soluções inovadoras, inclusive utilizando a inteligência artificial para aprimorar a distribuição de benefícios e otimizar os sistemas de proteção social.
Com o lema "
Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável", a presidência brasileira do BRICS busca promover um desenvolvimento global mais equitativo, baseado na cooperação econômica e social entre os países emergentes.