Com exceção do ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos (EUA), todos os outros filhos poderão acompanhar o pai no hospital: Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura Bolsonaro.
Na decisão, Moraes enfatizou que os visitantes devem respeitar as medidas determinadas na decisão de 23 de dezembro, que veda o ingresso no quarto hospitalar de "computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos".
Mais cedo, Bolsonaro deixou a superintendência da Polícia Federal em Brasília e seguiu para o Hospital DF Star, onde fará uma cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal bilateral.
Conforme comunicado da equipe médica a cirurgia vai começar às 9h desta quinta-feira (25). Segundo os médicos Claudio Birolini e Brasil Caiado, o procedimento deve durar cerca de três horas e Bolsonaro deve ter alta entre cinco e sete dias após a operação.
A intervenção foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que validou o pedido da defesa e liberou a realização do procedimento.
Por determinação do STF, todo o deslocamento e a permanência de Bolsonaro no hospital serão acompanhados pela Polícia Federal. Pelo menos dois agentes deverão ficar posicionados na porta do quarto, além de equipes adicionais distribuídas em áreas internas e externas da unidade de saúde.
Apesar de ter autorizado a internação, Moraes considerou que a cirurgia tinha caráter eletivo, e não emergencial. Especialistas da PF indicaram que uma intervenção devia ocorrer "o mais breve possível", mas sem caracterizar urgência imediata. Em adendo, o ministro ressaltou que a autorização não interfere na execução da pena de 27 anos e 3 meses por golpe de Estado.