Em março de 2014, a União Europeia, os EUA, a Nova Zelândia, Austrália e o Canadá aprovaram o primeiro pacote de sanções em relação à Rússia. O motivo foi o referendo de 16 de março, em que os moradores da península da Crimeia deliberaram que queriam ser cidadãos da Rússia. O referendo não foi reconhecido nem pelo novo governo da Ucrânia, formado na sequência de um golpe de Estado em fevereiro daquele ano, nem por estes países, que tinham reconhecido o governo de Kiev. Desde então, as sanções se tornaram um importante fator de crescimento do mercado russo, fomentando a procura e o estreitamento dos laços com outros parceiros, nomeadamente com o Brasil. A Rússia deu uma resposta simétrica, aplicando sanções à União Europeia, EUA e outros países. As sanções russas limitam as exportações da maior parte dos produtos alimentícios desses países para a Rússia.