Na sequência os que chegaram à Síria sob placa de oposição síria, criaram a mais poderosa organização terrorista do mundo. As autoridades turcas tinham cada vez mais problemas com a identificação dos recém-chegados – quem é terrorista e quem é oposicionista.
Neste momento acontece o que os especialistas locais chamam de “paquistanização”. Isto significa que prestando serviços de transporte e logística aos militantes, o país de trânsito enfrenta a situação quando estes próprios militantes começam a ameaçar este país.
As forças de segurança tentam implementar medidas preventivas, nas o número de estrangeiros que chegaram à Turquia por causa da situação em Síria já alcançou alguns milhões. Isto dificulta a identificação e busca de terroristas potenciais.
Dentro da própria Turquia nos últimos meses são cada vez mais fortes as vozes dos que apelam para estabelecer cooperação com o governo sírio e em conjunto começar a luta contra todas as organizações terroristas que estão agora na Síria. É de notar que as maiorias dos apelos são por parte dos ex-comandantes de alta escala do exército turco.
O governo turco declarou várias vezes que irá programar todas as medidas para impedir a passagem ao território do país de quaisquer militantes potenciais. Porém, após alguns anos de transito com um objetivo certo financiado e organizado pelos países do Ocidente e monarquias do golfo Pérsico, será bastante difícil sair do jogo.
Assim, há cada vez mais adeptos do EI e outros radicais. Este fato é confirmado pela operação de limpeza realizada em todas as partes do país na noite para o dia 24 de julho por cerca de 7 mil policiais.
Os especialistas turcos chegam a uma conclusão que o problema sírio e o problema do Estado Islâmico se torna para a Turquia de um problema regional num problema interno.