A polícia estima que 81 mil pessoas foram às ruas.
Together for a fairer #EU, today we march with thousands calling the end of austerity #manif7oct #Brussels pic.twitter.com/jrkN3YWsX3
— PES (@PES_PSE) 7 outubro 2015
De acordo com relatos da mídia local, a demonstração começou pacificamente, mas acabou em violência após a chegada de manifestantes vestindo balaclavas. Os confrontos teriam eclodido entre policiais e trabalhadores do porto de Antuérpia.
A indignação pública foi desencadeada por um aumento na idade de aposentadoria, de 65 para 67 anos, entre outras medidas de austeridade econômica.
Usuários do Twitter registraram manifestantes produzindo pequenas explosões e quebrando as portas de vidro do Hilton Grand Hotel de Bruxelas. A polícia, sendo apedrejada pela multidão, respondeu com gás lacrimogêneo e canhões de água enquanto as tensões cresciam em frente à estação ferroviária de Bruxelas Sul.
Happening right now in Brussels. Clashes between the police and protesters #manif7oct #betoging7okt pic.twitter.com/X625onIYoY
— Lucas Melgaço (@lucas_melgaco) 7 outubro 2015
O protesto, orquestrado pelos três maiores sindicatos do país, é um dos maiores ocorridos na capital belga nos últimos anos. Levantando bandeiras contra a austeridade, os sindicatos acusam o Primeiro-ministro Charles Michel de favorecer as grandes empresas no lugar dos trabalhadores.
The 3,263,920 signatures of the ECI "Stop TTIP and CETA" was hand over to the Commission in #Brussels today #StopTTIP pic.twitter.com/KURdI8kU6D
— European Left (@europeanleft) 7 outubro 2015
Após quase cinco anos de negociação, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura, Estados Unidos e Vietnã anunciaram na segunda-feira (5) a assinatura do TPP. O acordo já é considerado o maior tratado de livre comércio celebrado na história mundial e reúne 40% da economia mundial, além de quase um terço do comércio global. Suas implicações ainda incertas para os direitos dos trabalhadores, o emprego e o meio ambiente.