O escritório do procurador obteve a permissão de escutar os telefones de 19 efetivos suspeitos de facilitar o contato entre as pessoas desparecidas e o Daesh. A investigação revelou que alguns dos suspeitos ajudaram os interessados em aderirem-se às fileiras do Daesh a entrarem em contato com o movimento islamista e a obterem os documentos precisados para atravessar a fronteira com a Síria e um meio de transporte.
As transcrições das conversas escutadas entre os suspeitos e os militantes do Daesh a quais a edição tem acesso também sugerem que pelo menos alguns de militares turcos ajudavam o Daesh a efetuar operações de recrutamento.
Segundo o jornal turco Today’s Zaman, a investigação foi relegada ao escritório da procuradoria militar do comando da 5ª Brigada Armada de Gaziantep no dia 15 de março de 2015 porque o suposto envolvimento de oficiais do exército leva o caso fora da jurisdição do escritório do procurador-geral de Ancara.