De acordo com Phares, muitos legisladores norte-americanos apontam para o caráter controverso das relações entre a Rússia e os EUA, bem como para "os numerosos problemas que vieram do passado e continuam existindo até hoje."
"Ele [Trump] entende a inquietação de alguns senadores, mas diz que estamos em uma nova fase e que devemos seguir em frente", notou o interlocutor da agência.
Além disso, Phares acha que, no futuro, é possível criar uma coalizão para combater o terrorismo com participação da Rússia e dos EUA.
Quanto à criação, no futuro, de uma aliança antiterrorista com a participação da Rússia e dos EUA, o conselheiro de Trump para a política exterior acrescentou que "estão sendo mantidos contatos e os líderes de ambos os países decidiram trabalhar em conjunto para encontrarem uma solução. Entretanto, é possível que sejam criadas alianças incluindo não só Rússia e os EUA, mas também alguns países árabes e islâmicos".
Durante a campanha eleitoral, Trump prestou especial atenção ao combate ao Daesh (organização terrorista proibida em muitos países, incluindo a Rússia). Ao mesmo tempo, ele disse tencionar melhorar as relações com a Rússia para que os dois países lutem juntos contra os terroristas.
No sábado passado (28), teve lugar a primeira conversa telefónica, após a sua posse, entre Donald Trump e o presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin. Considerando os resultados da conversa, a Casa Branca declarou que esse contato se tornou um passo importante na melhoria das relações bilaterais. O Kremlin também apontou que a conversa demonstrou uma atitude positiva relativamente à colaboração.