O primeiro quebra-gelo do projeto 22220, que se chama Arktika, foi lançado à água m 16 de junho do ano em curso. Tais quebra-gelos como o Arktika, Sibir e Ural serão capazes de acompanhar caravanas de navios em gelos com espessura até 3 metros, o que sem dúvida prova a liderança da Rússia no Ártico.
A universalidade do projeto 22220 é muito importante para o domínio do território russo do outro lado do Círculo Polar Ártico e para a defesa dos interesses nacionais da Rússia.
O navio de patrulha multifuncional do projeto 23550 Ivan Papanin entrará ao serviço em 2020. Este quebra-gelo de patrulha e combate é capaz de superar gelos com espessura de 1,5 metros. A Marinha russa vai receber dois navios deste tipo.
Possivelmente, perante os nossos próprios olhos está surgindo uma frota ártica de navios de combate que serão capazes de transportar peças de artilharia e mísseis. Mas a Rússia não está criando esta frota para fazer a guerra.
A fronteira russa ao longo da Rota Marítima do Norte tem um comprimento de por volta de 40 mil km o que demanda a existência de um sistema de vias de comunicação ao nível mais alto.
O Ártico determina o futuro da Rússia, e no domínio dele a Rússia está mais adiante do que, por exemplo, os EUA que ficam para trás nessa corrida entre quebra-gelos.