Ao mesmo tempo, por mais que se esperasse, não houve de fato nenhuns êxitos no que se trata do melhoramento dos laços com Washington, agudizou-se o conflito em torno da península coreana, isto é, perto do Extremo Oriente russo, agravou-se a pressão das sanções.
Em suas mensagens para os líderes mundiais, o presidente russo, Vladimir Putin, não só enviou felicitações, mas também fez questão de expressar sua opinião sobre diferentes assuntos globais e fazer suas sugestões.
Donald Trump, EUA
Ademais, Putin frisou que as relações entre Moscou e Washington devem se basear exclusivamente em princípios de igualdade e respeito mútuo.
"Isto nos ajudaria a avançar no processo de construção de uma cooperação pragmática, orientada para o longo prazo", resumiu o presidente da Rússia.
Michel Temer, Brasil
Em sua mensagem ao presidente do Brasil, Michel Temer, o presidente russo observou que em 2017 foram feitos progressos na cooperação estratégica entre os dois países, no diálogo político e nas relações econômicas, comerciais, culturais e humanitárias.
Bashar Assad, Síria
Ao felicitar seu homólogo sírio, Putin aproveitou a oportunidade para realçar que a Rússia vai continuar prestando toda a assistência necessária ao país no que se trata da defesa da soberania nacional.
"Na carta destinada ao presidente da República Árabe da Síria, Bashar Assad… Vladimir Putin confirmou que a Rússia vai continuar prestando toda a ajuda à República Árabe da Síria no que se trata de defender a soberania nacional, unidade e integridade territorial, bem como no avanço da regularização política e nos esforços para revitalizar a economia do país", diz-se na mensagem do Kremlin.
Frisa-se que, na sua carta, o chefe de Estado russo expressou a sincera esperança de que, no ano que vem, a Síria continue as mudanças sérias para uma vida melhor.
Ademais, Putin sublinhou que a derrota dos terroristas e a próxima normalização da situação na República Árabe da Síria correspondem aos interesses de paz e segurança em toda a região do Oriente Médio.
Recep Tayyip Erdogan, Turquia
O presidente russo frisou que "no ano corrente, foi conseguido não só restaurar completamente as relações russo-turcas, como avançar bastante na cooperação bilateral em toda uma série de áreas".
"A cooperação estreita entre os nossos países permitiu colocar uma sólida barreira ao alastramento ulterior da ameaça terrorista no Oriente Médio e criar as condições para o lançamento do processo político a fim de resolver o conflito sírio", detalha-se no comunicado.
Xi Jinping, China
Na sua mensagem para o líder chinês, seu parceiro pelo bloco BRICS, Putin expressou sua disponibilidade para aumentar a cooperação estratégica sino-russa.
"O chefe do Estado russo confirmou a sua disponibilidade para o ulterior reforço da parceria universal e confiável e cooperação estratégica entre a China e a Rússia para o bem dos povos amigos dos nossos países", precisou a assessoria de imprensa do Kremlin.
O presidente russo fez questão de frisar que o ano de 2017 foi marcado por novos êxitos no crescimento das relações russo-chinesas.
Benjamin Netanyahu, Israel
Em meio às tensões que têm rodeado a recente decisão estadunidense de reconhecer Jerusalém como a capital israelense, Vladimir Putin ressaltou na sua mensagem para o premiê do país que conta com a continuação da cooperação visando garantir a estabilidade e segurança no Oriente Médio.
"Ao dirigir-se ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Vladimir Putin enfatizou que espera continuar trabalhando para reforçar a cooperação bilateral na área humanitária, política, comercial e outras, bem como a interação para garantir a estabilidade e segurança na região do Oriente Médio", revelou o Kremlin.
Shinzo Abe, Japão
Ao "falar" com o líder japonês, o premiê Shinzo Abe, Vladimir Putin fez lembrar que o aguarda em Moscou em maio que vem, bem como em São Petersburgo, nos finais da primavera, para participar do Fórum Econômico Internacional.
O líder russo sublinhou que recentemente as relações russo-japonesas têm se desenvolvido em vários sentidos: intensificou-se o diálogo político, restabeleceu-se o mecanismo de consultas entre os chanceleres e ministros da Defesa dos dois países e estreitaram-se os laços interparlamentares.
Emmanuel Macron, França
Em sua carta a Emmanuel Macron, presidente francês que tomou posse em 2017, seu homólogo russo enfatizou que está aguardando a sua visita ao Kremlin.
"Nosso encontro em Versalhes e as conversas telefônicas permitiram discutir adequadamente muitas questões atuais das relações bilaterais e problemas-chave no mundo. Conto com a continuação de um diálogo construtivo com você, com um trabalho conjunto para estreitar os laços russo-franceses. Espero a sua visita à Rússia", diz-se na mensagem.