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Zelensky vai à Ásia-Pacífico em busca de apoio para 'cúpula de paz', mas China permanece irredutível

© AP Photo / Vincent ThianO líder ucraniano Vladimir Zelensky (C), chega ao Shangri-La Hotel, sede da 21ª cúpula do Diálogo de Shangri-La, em Cingapura, 1º de junho de 2024
O líder ucraniano Vladimir Zelensky (C), chega ao Shangri-La Hotel, sede da 21ª cúpula do Diálogo de Shangri-La, em Cingapura, 1º de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.06.2024
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Com relatórios indicando "paranoia" no gabinete de Zelensky em relação à "conferência de paz" para a Ucrânia que acontecerá na Suíça sem a presença de Joe Biden, o gabinete de Vladimir Zelensky busca apoio de países asiáticos após a negativa da China.
O líder ucraniano, Vladimir Zelensky, chegou a Cingapura, no sábado (1º), para uma visita surpresa. Desta vez, o seu pedido se dirigiu aos líderes da Ásia-Pacífico, reunidos para a sua principal cúpula de defesa.
O Diálogo de Shangri-La, realizado de 31 de maio a 2 de junho, é organizado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês). Com 45 países presentes, incluindo o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa Nacional da China, almirante Dong Jun, não é de admirar que o agora ilegítimo presidente da Ucrânia tenha ido direto para o evento.
Zelensky chegou a Cingapura enquanto as forças de Kiev lutam para evitar o avanço constante dos militares russos, especialmente perto de Carcóvia. Ao mesmo tempo, a tão elogiada "conferência de paz", organizada pela Suíça, não conseguiu atrair participantes extremamente importantes como o presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder da China, Xi Jinping. A Rússia afirmou mais de uma vez que a Suíça já não é considerada um ator neutro para exercer o papel de mediador na crise europeia, e que, portanto, não compareceria no evento mesmo se tivesse sido convidada.
Soldados lituanos participam de cerimônia de hasteamento da bandeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) em Vilnius. Lituânia, 29 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2024
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'Arapuca' pró-OTAN: cúpula da paz sobre a Ucrânia apresenta fórmula de paz inviável e unilateral
Rustem Umerov, ministro da Defesa ucraniano até o último dia de mandato de Zelensky, manteve conversações com Lloyd Austin neste domingo (2), à margem da conferência. O chefe do Departamento de Defesa dos EUA "reafirmou o compromisso dos EUA em manter o forte apoio" à Ucrânia durante a reunião, disse um funcionário do Pentágono citado pela Reuters.
Zelensky se vangloriou em sua conta no X (anteriormente Twitter) de ter se reunido com o presidente de Cingapura, Tharman Shanmugaratnam, e o primeiro-ministro Lawrence Wong, o presidente eleito da Indonésia, Prabowo Subianto, o presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e uma delegação do Congresso dos EUA. Ele disse que Ramos-Horta tinha concordado em participar da cúpula de paz.
A China, no entanto, permanece inflexível. Em um discurso aos delegados neste domingo (2), o ministro da Defesa chinês, Dong Jun, disse que o seu país tem "promovido conversações de paz com uma atitude responsável".
"Nunca fornecemos armas a nenhuma das partes do conflito. Implementámos controles rigorosos sobre as exportações de produtos de dupla utilização e nunca fizemos nada para atiçar as chamas. Estamos firmemente do lado da paz e do diálogo", disse ele.
Anteriormente, a China explicou por que não participaria do evento.
"Há uma discrepância clara entre a agenda da conferência, as exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional, tornando difícil para a China participar desta reunião", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, aos repórteres na sexta-feira (31).
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Erdogan diz à Polônia e Romênia que, sem Rússia, cúpulas para paz na Ucrânia têm chance de fracasso
As exigências da China por uma conferência de paz que seja justa e imparcial e não dirigida contra qualquer parte estão refletidas no consenso sobre uma solução política para a crise na Ucrânia recentemente divulgado em conjunto com o Brasil, e expressam preocupações gerais da comunidade internacional, especialmente dos países em desenvolvimento, disse o diplomata, acrescentando que tal conferência poderia ser reconhecida tanto por Moscou quanto por Kiev.
Moscou disse anteriormente que a cúpula de 15 a 16 de junho foi concebida como mais um esforço para "fazer avançar a impraticável 'fórmula de paz' de Zelensky que ignora os interesses russos". Acrescentou que a reunião será "absolutamente fútil" sem a participação da Rússia.
Além disso, a cúpula ocorre depois de os EUA, o Reino Unido e outros aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) terem levantado as restrições formais que limitavam a utilização de mísseis de longo alcance pela Ucrânia fornecidos pelo Ocidente para atacar alvos no interior da Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, alertou as nações da OTAN que deveriam perceber "com o que estão brincando" ao permitir que a Ucrânia ataque o território russo.
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