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Mesmo com resistência do Ocidente, é inevitável que a Turquia entre no BRICS, diz político turco
Mesmo com resistência do Ocidente, é inevitável que a Turquia entre no BRICS, diz político turco
Sputnik Brasil
O vice-presidente do Partido Patriótico turco prevê que o país possa entrar na organização passado algum tempo, apesar da pressão das "forças atlantistas". 19.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-19T12:56-0300
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A adesão da Turquia ao BRICS é inevitável, mas Ancara enfrentará uma pressão sem precedentes do Ocidente, disse o vice-presidente do Partido Patriótico turco à Sputnik.Hakan Fidan, ministro das Relações Exteriores da Turquia, anunciou anteriormente a intenção do país de se tornar membro do BRICS. Fidan participou da reunião do BRICS+ em Novgorod, Rússia, e disse posteriormente que Ancara entendeu a importância da organização.Ele vê, hoje os atlantistas como estando atualmente no poder na Turquia."No entanto, os eurasianos aproveitam a oportunidade sempre que podem. Pessoalmente, não acho que a Turquia será capaz de reunir forças suficientes para se juntar ao BRICS, especialmente neste período. Também acredito que os EUA estão exercendo pressão negativa sobre a participação da Turquia no BRICS, bem como sobre as relações com a Rússia."Na sua opinião, os EUA estão buscando uma ruptura completa nas relações entre a Turquia e a Rússia, e também entre a Rússia e os outros países."A Turquia é um desses países. Desde o início, ela tem buscado uma política de equilíbrio com o Atlântico em suas relações com a Rússia. Essa política não é sustentável. Os EUA querem que Ancara rompa completamente [as relações com Moscou]. Por outro lado, a Turquia está tentando manter as relações com a Rússia. Elas são muito importantes para Ancara, especialmente na área da energia, do turismo e da agricultura", concluiu.
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Mesmo com resistência do Ocidente, é inevitável que a Turquia entre no BRICS, diz político turco
O vice-presidente do Partido Patriótico turco prevê que o país possa entrar na organização passado algum tempo, apesar da pressão das "forças atlantistas".
A adesão da Turquia ao BRICS é inevitável, mas Ancara enfrentará uma pressão sem precedentes do Ocidente, disse o vice-presidente do Partido Patriótico turco à Sputnik.
Hakan Fidan, ministro das Relações Exteriores da Turquia, anunciou anteriormente a intenção do país de se tornar membro do BRICS. Fidan participou da reunião do BRICS+ em Novgorod, Rússia, e disse posteriormente que Ancara entendeu a importância da organização.
"Penso que a Turquia deve se juntar ao BRICS, que é, em última análise, uma associação inevitável para a Turquia. Mas a Turquia é membro da OTAN desde 1952. Como resultado dessa filiação, há um grupo muito sério na Turquia que está ligado ao Ocidente. Esses grupos estão em todos os partidos políticos. Eles dominam o governo. Eles influenciam o governo. Dentro do partido governista, há uma luta contínua entre as forças atlantistas e eurasiáticas", segundo Hakan Topkurulu.
Ele vê, hoje os atlantistas como estando atualmente no poder na Turquia.
"No entanto, os eurasianos aproveitam a oportunidade sempre que podem. Pessoalmente, não acho que a Turquia será capaz de reunir forças suficientes para se juntar ao BRICS, especialmente neste período. Também acredito que
os EUA estão exercendo pressão negativa sobre a participação da Turquia no BRICS, bem como sobre as relações com a Rússia."
"Porque se a Turquia entrar para o BRICS, isso
mudará o equilíbrio entre o Ocidente e o Oriente em favor do Oriente. Por esse motivo, a entrada da Turquia no BRICS enfrentará forte resistência do Ocidente. No entanto, não será uma surpresa se a Turquia fizer uma tentativa de entrar para o BRICS em um futuro próximo, afastando as potências atlantistas", crê o político.
Na sua opinião, os EUA estão buscando uma ruptura completa nas relações entre a Turquia e a Rússia, e também entre a Rússia e os outros países.
"A Turquia é um desses países. Desde o início, ela tem buscado uma política de equilíbrio com o Atlântico em suas relações com a Rússia. Essa política não é sustentável. Os EUA querem que Ancara rompa completamente [as relações com Moscou]. Por outro lado, a Turquia está tentando manter as relações com a Rússia. Elas são muito importantes para Ancara, especialmente na área da energia, do turismo e da agricultura", concluiu.
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