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Guerra comercial: Alemanha bloqueia venda de turbinas à China; montadoras lutam para anular tarifas

© AP Photo / Markus SchreiberBandeiras da China, Europa e Alemanha caem durante reunião de Sigmar Gabriel, então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, e seu homólogo chinês, Wang Yi, na casa de hóspedes da chancelaria alemã. Berlim, 26 de abril de 2017
Bandeiras da China, Europa e Alemanha caem durante reunião de Sigmar Gabriel, então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, e seu homólogo chinês, Wang Yi, na casa de hóspedes da chancelaria alemã. Berlim, 26 de abril de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 03.07.2024
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A associação automobilística alemã VDA pediu à Comissão Europeia que retire suas tarifas planejadas sobre veículos elétricos fabricados na China, em um último esforço para influenciar as negociações antes das tarifas que entram em vigor amanhã (4), enquanto Berlim decide bloquear a venda de turbinas a gás da Volkswagen para Pequim.
Em um último suspiro, expressado em um comunicado emitido nesta quarta-feira (3), a associação disse que as tarifas prejudicariam as montadoras europeias e norte-americanas que exportam para a China e que estas correriam o risco de retaliação chinesa com contratarifas, o que afetaria duramente a indústria alemã, dado seu alto volume de vendas para o gigante asiático.
De acordo com a Reuters, o grupo ainda afirmou que em vez de impor tarifas, a Comissão Europeia deveria se concentrar em garantir o acesso a matérias-primas essenciais — muitas das quais são controladas pela China — para a indústria de veículos elétricos da Europa, reduzindo as barreiras e criando transparência na política comercial.
A VDA também propôs a criação de um conselho para discutir tais assuntos.
Em uma declaração separada, o CEO da BMW, Oliver Zipse, chamou as tarifas de "beco sem saída", argumentando que elas prejudicariam empresas globais, retardariam a descarbonização, ao limitar o fornecimento de veículos elétricos, e não fariam nada para fortalecer a competitividade dos fabricantes europeus.
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Em 12 de junho, a União Europeia (UE) anunciou a imposição de tarifas de até 38% sobre veículos elétricos importados da China, com a medida passando a valer a partir do dia 4 de julho.
O anúncio foi feito após uma investigação de nove meses sobre supostos subsídios estatais injustos que estariam beneficiando a produção de veículos elétricos chineses, o que criaria uma "concorrência desleal".
Em resposta, Pequim alertou que as taxas poderiam "desencadear uma guerra comercial", com um porta-voz do Ministério do Comércio dizendo que "a responsabilidade é inteiramente do lado da UE".
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Alemanha veta venda de unidade de turbinas para grupo chinês

Também nesta quarta-feira (3), o governo alemão bloqueou a venda planejada de turbinas a gás da Volkswagen para uma empresa chinesa, com ministros alemães citando razões de segurança.
A venda planejada para a estatal chinesa CSIC Longjiang GH Gas Turbine (GHGT) foi anunciada em junho de 2023, a um preço não revelado, mas a Volkswagen disse em setembro que o governo a analisaria de perto.
A GHGT pertence à China State Shipbuilding Corporation (CSSC), que domina a indústria de construção naval chinesa, segundo o Financial Times.
Alguns políticos alemães estão preocupados que a China possa usar as turbinas a gás não para fins civis, mas para impulsionar navios de guerra.

Questionada sobre a decisão em uma entrevista coletiva, a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, saudou a medida.

O governo alemão pediu que as empresas reduzam sua dependência da China — o parceiro comercial mais importante do país — e está pressionando por condições equitativas para as empresas.
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