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Hungria diz que novo encontro sobre a Ucrânia pode ocorrer ainda neste ano, com presença da Rússia

© Sputnik / Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Acessar o banco de imagensO ministro das Relações Exteriores e Comércio Exterior da Hungria, Peter Szijjarto
O ministro das Relações Exteriores e Comércio Exterior da Hungria, Peter Szijjarto - Sputnik Brasil, 1920, 10.07.2024
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Uma nova conferência sobre o fim do conflito ucraniano poderá ser realizada antes do final do ano, por exemplo na Arábia Saudita, com a presença da Rússia. A afirmação é do chanceler da Hungria, Peter Szijjarto.
O chefe do Ministério das Relações Exteriores húngaro observou ainda que o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, se reuniu com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, à margem do encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), assim como visitou, na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin.

"Nós [Hungria e Turquia] assumimos uma posição comum de que nos próximos tempos será necessária uma conferência de paz na qual ambas as partes em conflito participarão; esta é a única oportunidade para chegar a um acordo", disse Szijjarto à rede de televisão M1.

De acordo com o chanceler, a conferência na Suíça não foi um sucesso porque a Rússia não esteve presente.

"É importante que a conferência de paz planejada para o segundo semestre deste ano, seja na Arábia Saudita ou em outro local, envolva ambos os lados, Rússia e Ucrânia, para dar a melhor oportunidade de encontrar uma solução", acrescentou.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Andrei Rudenko afirmou nesta quarta-feira (10) que a Rússia não estabelece prazos para iniciar conversas de paz com a Ucrânia. Segundo ele, o que as autoridades ucranianas propõem atualmente não é base para discussões sérias.
Anteriormente, Putin apresentou novas propostas de paz para resolver o conflito na Ucrânia, que previam o reconhecimento do estatuto da Crimeia, das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e das regiões de Kherson e Zaporozhie como territórios da Rússia; garantias do estatuto não alinhado e não nuclear da Ucrânia; a sua desmilitarização e desnazificação; e o levantamento das sanções anti-Rússia. Esses termos foram rejeitados por Kiev.
Putin observou também que o mandato de Vladimir Zelensky expirou e sua legitimidade não pode ser restaurada de forma alguma. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, especificou que o presidente russo não rejeita a possibilidade de negociações com a Ucrânia, uma vez que no país existem outras autoridades legítimas.

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No entanto, Kiev introduziu uma proibição a nível legislativo e rejeitou as propostas de paz de Moscou. As autoridades de Kiev discutiram as suas proposições em uma conferência sobre a Ucrânia, na Suíça, de 15 a 16 de junho, mas, como afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo, o encontro foi um fracasso.
Na última sexta-feira (5), Orbán chegou a Moscou com uma delegação e se encontrou com Vladimir Putin. Ele classificou a visita à capital como a próxima fase de uma missão de paz, tendo sido a primeira uma viagem a Kiev no dia 2. O primeiro-ministro húngaro disse que pretende realizar várias reuniões inesperadas desse tipo em breve.
Na segunda-feira (8), Orbán visitou Pequim, onde disse que a Hungria é contra o confronto com a China e a favor da cooperação entre a União Europeia e o país asiático. Depois da China, o primeiro-ministro húngaro rumou a Washington.
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