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Putin acredita que política antirrussa do Ocidente é a principal razão da crise ucraniana

© Sputnik / Aleksei BabushkinVladimir Putin, presidente russo, realiza reunião operacional com membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia, 9 de agosto de 2024
Vladimir Putin, presidente russo, realiza reunião operacional com membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia, 9 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2024
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Em entrevista ao jornal da Mongólia Onoodor, onde inicia uma visita oficial nesta semana, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a principal causa da atual tragédia na Ucrânia é a política antirrussa orquestrada pelo Ocidente, sob a liderança dos Estados Unidos.
"Por outro lado, a principal causa da atual tragédia na Ucrânia é a política antirrussa direcionada do Ocidente coletivo, liderado pelos EUA", declarou Putin.
Além disso, o presidente russo lembrou que EUA e o Ocidente buscaram o controle total sobre a Ucrânia por décadas, financiando organizações nacionalistas e contra a Rússia.

"Durante décadas, eles [EUA e Ocidente] buscaram o controle total sobre a Ucrânia. Financiavam organizações e implantavam gradualmente a visão de que a Rússia é supostamente o inimigo eterno da Ucrânia, a principal ameaça à sua existência", acrescentou.

Putin também pontuou que durante muitos anos milhões de civis em Donbass sofreram genocídio, e na Ucrânia a ideologia oficial tornou-se o ódio a tudo que é russo, afirmou.
"Durante muitos anos, milhões de civis no Donbass sofreram genocídio, bombardeios e bloqueio por parte do regime de Kiev. Na Ucrânia, a ideologia oficial tornou-se o ódio a tudo que é russo", declarou.
Uma bandeira nacional russa e bandeiras com o logotipo da Rosatom tremulam no canteiro de obras de uma torre de resfriamento na usina nuclear de Kursk II, perto da vila de Makarovka, nos arredores de Kurchatov, região de Kursk, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 22.08.2024
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'Fatores internos e externos' influenciaram situação na Ucrânia

Uma série de fatores externos e internos influenciou a situação atual na Ucrânia, pontuou Putin durante a entrevista. Entre elas, estão as consequências das decisões dos líderes soviéticos sobre questões nacionais e territoriais que desempenharam um papel negativo nisso.
Disse também que o processo de criação da própria Ucrânia começou imediatamente após a Revolução Russa de 1917, quando entidades quase-estatais instáveis e efêmeras sem fronteiras claras surgiram na região.
"Mais tarde, as fronteiras das repúblicas constituintes da URSS foram marcadas de maneira bastante aleatória, com base na 'necessidade proletária'. Assim, o Donbass industrial, povoado predominantemente por russos, foi entregue à Ucrânia", enfatizou o chefe de Estado.
Pouco antes e depois da Grande Guerra pela Pátria (1941-1945), Joseph Stalin incluiu alguns territórios que haviam pertencido anteriormente à Polônia, Romênia e Hungria à Ucrânia como parte inalienável da União Soviética, acrescentou Putin.
"Deve-se entender que os líderes soviéticos agiram de acordo com as realidades geopolíticas de sua época, não esperando de modo algum que a URSS deixasse de existir e se fragmentasse ao longo de fronteiras administrativas internas artificialmente traçadas. Portanto, sem dúvida, os acontecimentos atuais têm raízes históricas", disse.
Presidente russo Vladimir Putin durante uma cerimônia de colocação de flores no Cemitério Memorial Gorod Angelov (Cidade dos Anjos), 20 de agosto de 2024. - Sputnik Brasil, 1920, 20.08.2024
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Visita oficial à Mongólia

Na próxima terça-feira (3), Putin inicia uma visita oficial à Mongólia e planeja participar das celebrações do aniversário da vitória sobre os militaristas japoneses na Batalha de Khalkhin Gol.
"Pouco antes da minha próxima visita à amiga Mongólia, gostaria de compartilhar minha visão sobre a história, o estado atual e o futuro das relações bilaterais nas páginas de seu respeitável jornal. Quero ressaltar desde o início que o desenvolvimento de uma parceria abrangente e mutuamente benéfica com a Mongólia, nossa vizinha próxima e velha amiga, sempre foi e continua sendo uma das prioridades da política externa da Rússia na Eurásia", disse Putin no início da entrevista, que será publicada na íntegra nesta segunda (2).
A Rússia e a Mongólia estão ligadas por décadas de cooperação frutífera em quase todas as áreas, acrescentou. "É importante que nossa parceria bilateral em todas as áreas-chave esteja avançando a um bom ritmo. Contatos políticos, cooperação na área de defesa e segurança, interação entre parlamentos, partidos e organizações públicas, intercâmbios humanitários, laços transfronteiriços e interregionais estão se desenvolvendo com sucesso", observou.
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