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Mídia: guerra comercial dos EUA pode desencadear cortes nas taxas de juro da zona do euro

© AP Photo / Michael ProbstHomem passa pela escultura do euro em Frankfurt, na Alemanha, em 11 de março de 2021
Homem passa pela escultura do euro em Frankfurt, na Alemanha, em 11 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2024
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Em meio a receios de que uma guerra comercial possa ser iniciada durante o novo mandato de Donald Trump na Casa Branca, uma analista de mercado afirmou à mídia britânica que a zona do euro pode acabar experimentando cortes profundos nas taxas de juros.
A gestora de títulos globais Pimco afirmou ao Financial Times (FT) que a política de tarifas ameaçada por Trump ainda está sendo precificada segundo um cenário bastante otimista.
Mas na medida em que o cenário se aproxima, os ativos europeus têm sido os maiores perdedores até agora na expectativa de novos cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), o que afeta a rentabilidade de investimentos. Até o final de setembro, o euro caiu mais de 5% — US$ 1,06, ou R$ 6,45.
Para o diretor de investimentos para renda fixa global da Pimco, Andrew Balls, é possível que o euro caia ainda mais em relação ao dólar americano já que a aposta é que a taxa de depósito do BCE cairá até 1,75%, do nível atual de 3,25% — isto porque as taxas de juro europeias já foram negativas, só tendo de ser ajustadas para conter a inflação pós-pandemia de COVID-19.
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Segundo a apuração do FT, alguns investidores viram o indicado de Trump para secretário do Tesouro, o gerente de fundos de hedge Scott Bessent, como uma influência moderadora nas políticas econômicas mais radicais do futuro presidente norte-americano, o que em parte justifica a recuada do dólar após a eleição nos EUA. Mas em geral, segundo Balls, o vislumbre de uma guerra comercial global deixa espaço para as chamadas taxas de juros terminais mais baixas.
Ao analisar a possibilidade de que os mercados europeus possam ser atraídos por crises financeiras, como a francesa, por exemplo, Balls acredita que dificilmente o bloco entraria em uma crise sistêmica, o que se demonstra pelo bom desempenho isolado dos países do bloco diante das políticas orçamentárias pós-COVID-19 e estresses políticos recentes.
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