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Na era Trump, fronteiras de muitos Estados mudarão, alguns desaparecerão, diz especialista

CC BY-SA 2.0 / Andrew Smith / GlobeGlobo mostrando o mapa do mundo
Globo mostrando o mapa do mundo - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2025
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Durante o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, as fronteiras de muitos Estados vão se alterar e alguns deles vão desaparecer completamente, disse à Sputnik o cientista político e especialista em conflitos internacionais Yevgeny Mikhailov.
A chegada de Trump vai mudar radicalmente o cenário mundial, acredita o especialista. Mikhailov ressalta que a administração Trump já reivindicou a Groenlândia, o сanal do Panamá e sugeriu "de forma irônica" ao Canadá que se torne mais um estado dos EUA.

"Mas, como diz o ditado, em cada piada de Trump há planos de longo alcance para mudar fundamentalmente a ordem mundial", notou.

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De acordo com o analista, as ações de Trump estão sendo observadas por quase todos os atores menos ou mais importantes e líderes de Estados.

"É provável que, já sob liderança dele, as fronteiras de muitos Estados possam mudar e alguns deles possam desaparecer completamente", acredita.

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Neste contexto, muito depende de um possível encontro entre Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin, especialmente no que diz respeito ao conflito ucraniano.

O cientista político disse que muitos já acreditam que "haverá algum tipo de novo acordo de Yalta sobre a distribuição das esferas de influência no mundo entre os EUA, a China e a Rússia".

A Conferência de Yalta de 1945 foi uma reunião dos três países da coalizão anti-Hitler (União Soviética, EUA e Reino Unido) durante a Segunda Guerra Mundial para estabelecer uma ordem mundial pós-guerra, realizada na cidade de Yalta, na Crimeia.

Contudo, é pouco provável, para ele, que o acordo vá respeitar os interesses da União Europeia e da Ucrânia.
Mikhailov observou que Trump agora não está interessado em continuar o conflito e deu a entender isso explicitamente, acusando os democratas e o ex-presidente dos EUA Joe Biden de "transformar os ucranianos em uma nação de terceira categoria que foi usada como um mecanismo subordinado contra a Rússia".
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