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Rede social X permitiu financiamento de contas bloqueadas no Brasil, informa PF ao Supremo

© AP Photo / Rick RycroftPágina da rede social X em computador na Austrália após mudança da política da empresa. Sydney, 16 de outubro de 2023
Página da rede social X em computador na Austrália após mudança da política da empresa. Sydney, 16 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2025
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Investigadores da Polícia Federal (PF) afirmaram que, mesmo com a determinação do bloqueio de contas de bolsonaristas no Brasil por conta do inquérito das fake news, a rede social X permitiu que usuários financiassem os perfis, conforme publicação do portal g1.
A corporação revelou ainda ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os perfis receberam valores inclusive em criptomoedas. As contas identificadas pela investigação foram do blogueiro Allan dos Santos, considerado foragido, do jornalista Rodrigo Constantino e do empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, o último denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participar da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

"Ao invés de apenas ser exibida a mensagem indicando que a conta está retida, os perfis exibem alguns botões e informações que permitem, no Brasil, sem uso de Virtual Private Network (VPN), aos usuários financiarem/apoiarem essas contas por meio da assinatura da plataforma X e, no caso de Allan Lopes dos Santos, o fornecimento de um endereço para o recebimento de valores em Bitcoin", informou a PF ao g1.

Ícones de redes sociais em smartphone após problemas de acesso. Brasília (DF), 4 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2024
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STF adia para 2025 decisão sobre responsabilização de redes sociais por conteúdo de usuários
No ano passado, a rede social X chegou a ser bloqueada por quase 40 dias no Brasil após descumprir determinações judiciais que obrigavam o encerramento de contas que vinham publicando mensagens antidemocráticas ou de ódio contra autoridades.
Na ocasião, o empresário Elon Musk, proprietário da plataforma, fez diversas críticas à determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, acusando-o de censura e ameaçando descumprir as decisões judiciais. Em posts em sua conta, ele chamou o magistrado de "ditador brutal" e questionou por que os congressistas brasileiros não promoviam ações contra o ministro.
A medida também fez o STF retomar as discussões sobre responsabilizar as redes sociais por conteúdos extremistas postados por usuários.
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