https://noticiabrasil.net.br/20250612/superfederacao-contra-o-governo-pode-reduzir-a-aprovacao-de-agendas-legislativas-do-planalto-40277707.html
Superfederação contra o governo pode reduzir a aprovação de agendas legislativas do Planalto
Superfederação contra o governo pode reduzir a aprovação de agendas legislativas do Planalto
Sputnik Brasil
União Brasil e Partido Progressista (PP) acusaram o governo Lula de levar o país a um "desequilíbrio fiscal sem saída" e prometeram barrar aumento de impostos... 12.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-12T10:50-0300
2025-06-12T10:50-0300
2025-06-12T10:50-0300
notícias do brasil
américas
fernando haddad
lindbergh farias
gleisi hoffmann
brasil
congresso
partido progressista (pp)
união brasil
folha de s.paulo
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/18/33244518_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_7400d2477a328625e27c459d0f1ddd01.jpg
Um mês e meio após o lançamento da federação entre União Brasil e PP com discurso de oposição, os partidos convocaram uma entrevista coletiva para criticar duramente o governo Lula. Segundo os líderes das siglas, o país estaria em uma "rota sem saída" de desequilíbrio fiscal, agravada por propostas de aumento de impostos. A coletiva contou com a presença dos presidentes dos partidos e diversos parlamentares, mesmo com membros das siglas ainda ocupando ministérios no governo.Durante o ato, os líderes da federação — que ainda está em processo de formalização e se chama União Progressista — anunciaram que suas bancadas vão se posicionar contra a proposta do governo de compensar a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com aumento de tributos. O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, criticou a política fiscal do governo, afirmando que "taxar, taxar, taxar" não é a solução. A federação reúne 109 deputados e 14 senadores, o que representa uma força significativa no Congresso.Segundo a Folha de S.Paulo, apesar do discurso oposicionista, o Congresso, dominado pelo centrão, tem travado projetos do próprio governo que visam cortar gastos, como o que combate supersalários e o que endurece aposentadorias militares. Além disso, o Legislativo tem elevado os gastos com emendas parlamentares, que passaram de menos de R$ 20 bilhões para mais de R$ 50 bilhões anuais, uma contradição entre o discurso fiscalista e a prática legislativa.Em resposta, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, defendeu o governo e acusou os críticos de protegerem os super-ricos em detrimento da população mais pobre. Internamente, aliados do governo apontam que Lula estaria alheio à insatisfação crescente no Congresso, envolvido em viagens internacionais e distante das articulações políticas necessárias para manter a base unida.Governistas reconhecem que, sem o pagamento das emendas parlamentares, o governo terá dificuldades para aprovar qualquer pauta no plenário. Há preocupação de que isso comprometa propostas prioritárias, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 e a PEC da Segurança Pública, especialmente com o recesso parlamentar se aproximando.No mesmo dia da coletiva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou um tumulto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Após ser interrompido por deputados bolsonaristas, acusou-os de "molecagem", o que gerou bate-boca e levou ao encerramento da sessão pelo presidente da comissão, Rogério Correia (PT-MG).Enquanto isso, Lula se reuniu com sua equipe política e econômica pela manhã, incluindo Haddad, Gleisi Hoffmann e os líderes do governo no Congresso. À tarde, apenas uma nova reunião com o secretário de Comunicação estava prevista. No início da noite, o presidente publicou uma foto ao lado do cantor Ney Matogrosso e da primeira-dama Janja, em um gesto simbólico de leveza em meio à tensão política segundo a apuração.Mas a crise de articulação política, somada à pressão fiscal e à resistência a medidas impopulares, coloca em xeque a capacidade do governo de avançar com sua agenda legislativa nos próximos meses.
https://noticiabrasil.net.br/20250611/governo-publica-mp-alternativa-ao-iof-com-novas-tributacoes-para-empresas-e-aplicacoes-financeiras-40256739.html
brasil
américa latina
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/18/33244518_171:0:2902:2048_1920x0_80_0_0_58af6f4a1f9b641fcd5257dca6f7f187.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, fernando haddad, lindbergh farias, gleisi hoffmann, brasil, congresso, partido progressista (pp), união brasil, folha de s.paulo, política, luiz inácio lula da silva, impostos, américa latina
américas, fernando haddad, lindbergh farias, gleisi hoffmann, brasil, congresso, partido progressista (pp), união brasil, folha de s.paulo, política, luiz inácio lula da silva, impostos, américa latina
Superfederação contra o governo pode reduzir a aprovação de agendas legislativas do Planalto
União Brasil e Partido Progressista (PP) acusaram o governo Lula de levar o país a um "desequilíbrio fiscal sem saída" e prometeram barrar aumento de impostos. Mesmo com ministérios no governo, os partidos reforçaram a oposição, enquanto aliados temem que a crise política paralise votações no Congresso.
Um mês e meio após o lançamento da federação entre União Brasil e PP com discurso de oposição, os
partidos convocaram uma entrevista coletiva para criticar duramente o governo Lula. Segundo os líderes das siglas, o país estaria em uma "rota sem saída" de desequilíbrio fiscal, agravada por propostas de
aumento de impostos. A coletiva contou com a presença dos presidentes dos partidos e diversos parlamentares, mesmo com membros das siglas ainda ocupando ministérios no governo.
Durante o ato, os líderes da federação — que ainda está em processo de formalização e se chama União Progressista — anunciaram que suas bancadas vão se posicionar contra a proposta do governo de
compensar a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com aumento de tributos. O presidente do União Brasil, Antonio Rueda,
criticou a política fiscal do governo, afirmando que "taxar, taxar, taxar" não é a solução. A federação reúne 109 deputados e 14 senadores, o que representa uma força significativa no Congresso.
Segundo a Folha de S.Paulo, apesar do discurso oposicionista, o Congresso, dominado pelo centrão, tem travado projetos do próprio governo que visam
cortar gastos, como o que combate supersalários e o que endurece aposentadorias militares. Além disso, o Legislativo tem elevado os gastos com emendas parlamentares, que
passaram de menos de R$ 20 bilhões para mais de R$ 50 bilhões anuais, uma contradição entre o discurso fiscalista e a prática legislativa.
Em resposta, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, defendeu o governo e acusou os críticos de
protegerem os super-ricos em detrimento da população mais pobre. Internamente, aliados do governo apontam que
Lula estaria alheio à insatisfação crescente no Congresso, envolvido em viagens internacionais e distante das articulações políticas necessárias para manter a base unida.
Governistas reconhecem que, sem o pagamento das emendas parlamentares, o
governo terá dificuldades para aprovar qualquer pauta no plenário. Há preocupação de que isso comprometa
propostas prioritárias, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 e a PEC da Segurança Pública, especialmente com o recesso parlamentar se aproximando.
No mesmo dia da coletiva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou um tumulto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Após ser
interrompido por deputados bolsonaristas, acusou-os de "molecagem", o que
gerou bate-boca e levou ao encerramento da sessão pelo presidente da comissão, Rogério Correia (PT-MG).
Enquanto isso, Lula se reuniu com sua
equipe política e econômica pela manhã, incluindo Haddad, Gleisi Hoffmann e os líderes do governo no Congresso. À tarde, apenas uma nova reunião com o secretário de Comunicação estava prevista. No início da noite, o presidente publicou uma foto ao lado do cantor Ney Matogrosso e da primeira-dama Janja, em um
gesto simbólico de leveza em meio à tensão política segundo a apuração.
Mas a crise de articulação política, somada à pressão fiscal e à resistência a medidas impopulares, coloca em xeque a capacidade do governo de avançar com sua agenda legislativa nos próximos meses.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).