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'Não iremos retroceder', diz Cláudio Castro sobre operação no Rio de Janeiro (VÍDEO)
'Não iremos retroceder', diz Cláudio Castro sobre operação no Rio de Janeiro (VÍDEO)
Sputnik Brasil
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou neste sábado (8) que a operação que deixou mais de cem mortos em comunidades da capital fluminense... 08.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-08T21:43-0300
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A fala foi feita durante cerimônia no Clube Hebraica, em São Paulo (SP). Castro tem enfrentado críticas à condução das ações de segurança pública no estado, ao passo em que, segundo pesquisas, boa parte da população disse apoiar as ações. Segundo ele, a operação foi uma mudança de postura diante do avanço do crime organizado. A megaoperação tem sido alvo de críticas de entidades de direitos humanos, especialistas em segurança pública e organizações civis, que apontam o alto número de mortos — mais de 120, segundo a Polícia Civil — como evidência de uso excessivo da força e possível falha de planejamento. Relatórios preliminares indicam que entre as vítimas há moradores sem ligação comprovada com o tráfico. O governador disse que o sentimento de insegurança é generalizado e afeta a rotina das famílias. "Os cidadãos não aguentam mais ter a sua residência roubada, o seu carro, o seu celular, não aguentam mais ter o medo de mandar o seu filho para a escola", declarou.Ele comparou a situação atual com décadas anteriores, quando, segundo ele, havia mais liberdade de circulação. "Antigamente a garotada com 11, 12 anos já ia sozinha para a escola, e hoje os pais e mães da garotada de 14, 15 têm medo de deixar os seus filhos andarem livremente." Castro afirmou que é hora de mudar essa realidade e prometeu não recuar. "É tempo de a gente mudar essa história. Nós podemos mudar essa história e nós não iremos retroceder de forma alguma." Durante o pronunciamento, Castro também mencionou o encontro que teve com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para discutir segurança pública. "Tarcísio, sabendo que eu estaria em São Paulo hoje, me convidou gentilmente para tomar um café da manhã com ele."De acordo com o governador, o diálogo tratou de medidas conjuntas entre os estados do Sudeste e do Centro-Oeste. "Aproveitamos para falar um pouco, óbvio, de segurança pública. A pauta é a nossa pauta, é a pauta de quem já vem... falando nisso desde o início de mandato." Castro disse que Tarcísio de Freitas "fez questão de parabenizar" a ação no Rio e colocou as forças paulistas "à disposição". Ele também citou o Consórcio da Paz, articulação entre governadores para integrar cadastros criminais e unificar estratégias. "Eu não tenho dúvida que a força dos entes subnacionais juntos vai fazer assim com que a gente consiga melhorar a segurança pública, a troca de experiência." O governador mencionou ainda a cooperação com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como exemplo de endurecimento das políticas prisionais. "O governo Caiado tem sido um grande exemplo para nós na questão da rigidez com a política penitenciária, e isso com certeza tem muito a agregar", disse.
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'Não iremos retroceder', diz Cláudio Castro sobre operação no Rio de Janeiro (VÍDEO)
21:43 08.11.2025 (atualizado: 22:24 08.11.2025) O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou neste sábado (8) que a operação que deixou mais de cem mortos em comunidades da capital fluminense não foi um episódio isolado, mas "o início de um movimento", segundo ele, de enfrentamento à criminalidade.
A fala foi feita durante cerimônia no Clube Hebraica, em São Paulo (SP). Castro tem enfrentado críticas à condução das
ações de segurança pública no estado, ao passo em que, segundo pesquisas, boa parte da população disse apoiar as ações.
Segundo ele, a operação foi uma mudança de postura diante do avanço do crime organizado.
"Nós temos uma missão, e o que aconteceu no Rio não foi uma operação, o que aconteceu no Rio foi o início de um movimento, um movimento onde os cidadãos desses estados e do Brasil todo não aguentam mais essa criminalidade."
A megaoperação tem sido alvo de críticas de entidades de direitos humanos, especialistas em segurança pública e organizações civis, que
apontam o alto número de mortos —
mais de 120, segundo a Polícia Civil — como evidência de uso excessivo da força e possível falha de planejamento.
Relatórios preliminares indicam que entre as vítimas há moradores sem ligação comprovada com o tráfico.
O governador disse que o sentimento de insegurança é generalizado e afeta a rotina das famílias. "Os cidadãos não aguentam mais ter a sua residência roubada, o seu carro, o seu celular, não aguentam mais ter o medo de mandar o seu filho para a escola", declarou.
Ele comparou a situação atual com décadas anteriores, quando, segundo ele, havia mais liberdade de circulação. "Antigamente a garotada com 11, 12 anos já ia sozinha para a escola, e hoje os pais e mães da garotada de 14, 15 têm medo de deixar os seus filhos andarem livremente."
Castro afirmou que é hora de mudar essa realidade e prometeu não recuar. "É tempo de a gente mudar essa história. Nós podemos mudar essa história e nós
não iremos retroceder de forma alguma."
Durante o pronunciamento, Castro também mencionou o encontro que teve com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para discutir segurança pública. "Tarcísio, sabendo que eu estaria em São Paulo hoje, me convidou gentilmente para tomar um café da manhã com ele."
De acordo com o governador, o diálogo tratou de medidas conjuntas entre os estados do Sudeste e do Centro-Oeste. "Aproveitamos para falar um pouco, óbvio, de segurança pública. A pauta
é a nossa pauta, é a pauta de quem já vem... falando nisso desde o início de mandato."
Castro disse que Tarcísio de Freitas
"fez questão de parabenizar" a ação no Rio e colocou as forças paulistas "à disposição". Ele também citou o Consórcio da Paz, articulação entre governadores para integrar cadastros criminais e unificar estratégias. "Eu não tenho dúvida que a
força dos entes subnacionais juntos vai fazer assim com que a gente consiga melhorar a segurança pública, a troca de experiência."
O governador mencionou ainda a cooperação com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como exemplo de endurecimento das políticas prisionais. "O governo Caiado tem sido um grande exemplo para nós na questão da rigidez com a política penitenciária, e isso com certeza tem muito a agregar", disse.
"Cada estado, um com a política de fronteira, o outro com o combate, o outro com a lavagem de dinheiro, o outro com a inteligência, alguns com mais condição financeira, outros com menos, mas todos nós juntos temos condição. E é bacana que aqui não tem nada contra ninguém, tem a favor do povo."
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