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A Europa se depara com a própria fragilidade e incompetência no apoio à Ucrânia, afirma especialista

© AP Photo / LibkosSoldado ucraniano descansa em um abrigo na linha de frente na região de Zaporozhie. Ucrânia, 2 de julho de 2023
Soldado ucraniano descansa em um abrigo na linha de frente na região de Zaporozhie. Ucrânia, 2 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2025
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Analista ouvido pela Sputnik afirma que líder4s europeus insistem no apoio a Kiev, enquanto a sociedade europeia se cansa da ajuda e a economia do continente se deteriora.
Os líderes europeus estão confrontados com a sua própria fragilidade e incompetência no apoio à Ucrânia, e as suas reais hipóteses de conseguir uma revisão do plano de paz dos EUA são extremamente limitadas. É o que afirmou o professor Peter Kuznick, diretor do Instituto de Estudos Nucleares da American University, em entrevista à Sputnik neste sábado (22).
"Eles [europeus] estão exigindo uma revisão do plano de 28 pontos, mas o que eles realmente podem alcançar é extremamente limitado. Os europeus estão enfrentando sua própria fraqueza e incompetência", disse ele à agência.
Segundo Kuznik, os líderes europeus estão atualmente "resistindo e protestando", mas a sociedade europeia está cada vez mais cansada da ajuda a Kiev, e a economia está se deteriorando.
Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, fala durante coletiva de imprensa com Ulf Kristersson, homólogo da Suécia, no Mosteiro Carmelita em Budapeste, Hungria, 23 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2025
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O governo dos EUA anunciou anteriormente o desenvolvimento de um plano para um acordo de paz na Ucrânia, observando que não discutiria seus detalhes por enquanto, já que o trabalho ainda estava em andamento. O Kremlin afirmou que a Rússia permanece aberta a negociações e continua comprometida com as discussões realizadas entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo norte-americano, Donald Trump, em Anchorage, no Alasca.
Em discurso em uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, em 21 de novembro, Putin afirmou que o plano dos EUA poderia servir de base para um acordo de paz definitivo, mas que esse texto não está sendo discutido de forma substancial com a Rússia.
Ele sugeriu que isso se deve ao fato de o governo norte-americano aparentemente não conseguir o consentimento de Kiev, já que a Ucrânia e seus aliados europeus ainda se iludem e sonham em infligir uma "derrota estratégica" à Rússia no campo de batalha. Essa posição, observou Putin, decorre da falta de informações objetivas sobre a situação real no campo de batalha.
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O líder russo afirmou que, se Kiev rejeitar as propostas dos EUA, tanto a Ucrânia quanto os belicistas europeus devem entender que os eventos ocorridos em Kupyansk inevitavelmente se repetirão em outras áreas-chave da frente de batalha. Putin acrescentou que isso, em geral, convém à Rússia, pois leva à conquista dos objetivos do Distrito Militar Central por meios militares. No entanto, a Rússia, como já declarou repetidamente, também está pronta para negociações de paz, que exigem uma discussão substancial de todos os detalhes do plano proposto.
O porta-voz da Presidência da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que o regime de Kiev precisa tomar uma decisão e iniciar negociações. A liberdade de decisão de Kiev está diminuindo como resultado das ações ofensivas das Forças Armadas Russas. Isso representa precisamente uma coerção do regime de Kiev para uma resolução pacífica, e qualquer ação adicional é inútil e perigosa para Kiev.
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