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Mídia: Brasil pressiona EUA por indústria e fim de sanções; 22% das exportações seguem tarifadas

© Foto / Lula Marques/Agência BrasilO ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckimin, participa de entrevista coletiva após reunião do comitê de negociação para discutir medidas à tarifa de 50% dos EUA, Brasília, 15 de julho de 2025
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckimin, participa de entrevista coletiva após reunião do comitê de negociação para discutir medidas à tarifa de 50% dos EUA, Brasília, 15 de julho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2025
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O governo brasileiro busca priorizar a indústria e negociar a suspensão de sanções a autoridades, enquanto 22% das exportações ao mercado dos EUA seguem sujeitas a sobretaxas de 40%. Brasília avalia que Washington exigirá contrapartidas para novas reduções no tarifaço anunciado por Trump.
Segundo apuração do G1, o governo brasileiro avalia que os Estados Unidos devem exigir contrapartidas para reduzir ainda mais as tarifas sobre produtos nacionais. A prioridade de Brasília é defender a indústria e negociar a suspensão de sanções contra autoridades brasileiras, além de buscar avanços nas exportações.
Em novembro, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada da sobretaxa de 40% sobre alguns produtos brasileiros, como carne e café. A medida trouxe alívio ao agronegócio, mas manteve forte impacto sobre a indústria, já que os manufaturados continuam sujeitos ao tarifaço.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), 22% das exportações brasileiras aos EUA seguem sob sobretaxa de 40% ou combinadas com 10%, totalizando 50%, enquanto outros 15% enfrentam apenas a tarifa extra de 10%. O restante está isento ou sujeito às tarifas da Seção 232.
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Com base nos US$ 40,4 bilhões (mais de R$ 215,6 bilhões) exportados em 2024, o governo calcula que US$ 8,9 bilhões (cerca de R$ 47,5 bilhões) permanecem sob tarifa de 40%, US$ 6,2 bilhões (aproximadamente R$ 33,09 bilhões) sob tarifa de 10%, US$ 14,3 bilhões (cerca de R$ 76,3 bilhões) livres de sobretaxas e US$ 10,9 bilhões (mais de R$ 58,1 bilhões) afetados pela Seção 232. Esses números reforçam a necessidade de novas negociações.
Ainda segundo a mídia, além da pauta industrial, o Brasil busca resolver sanções impostas a autoridades nacionais, como a suspensão de vistos de ministros e a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O governo considera que tais medidas prejudicam o diálogo bilateral.
Na avaliação de Brasília, houve uma tentativa inicial de incluir Jair Bolsonaro nas negociações, mas o tema não avançou. Com a retomada do diálogo, o governo entende que as sanções perderam sentido. Em julho, Trump chegou a afirmar que Bolsonaro deveria ser "deixado em paz", classificando o caso como "caça às bruxas".
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