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EUA estão preocupados com aumento da presença da China no Ártico, informa mídia
EUA estão preocupados com aumento da presença da China no Ártico, informa mídia
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Os órgãos de segurança nacional dos Estados Unidos consideram as expedições subaquáticas da China no Ártico uma ameaça crescente à influência norte-americana... 30.12.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com a publicação, Washington associa as missões submarinas chinesas na região a um risco para sua própria predominância, uma vez que Pequim coleta dados para sua frota, constrói quebra-gelos e pode obter tecnologias subaquáticas da Rússia.Em comunicado divulgado em novembro, o Departamento de Segurança Interna dos EUA afirmou que embarcações de pesquisa e militares chinesas estão operando de forma "ativa e sem precedentes" nas águas árticas do Alasca.Para o almirante Samuel Paparo, chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA, o principal objetivo da China é acabar com a "dominação submarina norte-americana". Ele avalia que a Rússia, que detém as tecnologias necessárias, pode ajudar Pequim a alcançar essa meta.Estados Unidos e aliados calculam que a China poderá enviar submarinos armados ao Polo Norte dentro de alguns anos. O país já mantém navios militares de superfície no Ártico e vem expandindo sua frota de quebra-gelos.Na avaliação do estrategista naval norte-americano Hunter Stires, a China explora as águas árticas com mergulhos não apenas para coletar dados sobre mudanças climáticas, mas também para adaptar sua frota submarina às condições da região.Do lado chinês, Pequim vê as futuras rotas marítimas pelo Extremo Norte como as mais curtas para o comércio global e quer desenvolver seu projeto da chamada Rota da Seda Polar. O plano inclui a expansão do transporte transártico de cargas com a Rússia e a importação de gás natural liquefeito.Em 2015, a China atualizou sua lei de segurança nacional para incluir a proteção de interesses nacionais nas regiões polares.Em 2024, o Pentágono considerou a cooperação técnico-militar e científica entre Rússia e China no Ártico um motivo de preocupação para os Estados Unidos.Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a região é uma prioridade para a Rússia e é importante para os setores de defesa, logística e energia do país. O Kremlin também enfatizou que a cooperação entre Rússia e China no Ártico não é dirigida contra outros países.
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EUA estão preocupados com aumento da presença da China no Ártico, informa mídia
12:43 30.12.2025 (atualizado: 21:16 30.12.2025) Os órgãos de segurança nacional dos Estados Unidos consideram as expedições subaquáticas da China no Ártico uma ameaça crescente à influência norte-americana no Extremo Norte, relata o jornal The Wall Street Journal.
De acordo com a publicação, Washington associa as missões submarinas chinesas na região
a um risco para sua própria predominância, uma vez que Pequim coleta dados para sua frota, constrói quebra-gelos
e pode obter tecnologias subaquáticas da Rússia. Em comunicado divulgado em novembro, o Departamento de Segurança Interna dos EUA afirmou que embarcações de pesquisa e militares chinesas estão operando de forma "ativa e sem precedentes" nas águas árticas do Alasca.
Para
o almirante Samuel Paparo, chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA, o principal objetivo da China é acabar com a "dominação submarina norte-americana". Ele avalia que
a Rússia, que detém as tecnologias necessárias,
pode ajudar Pequim a alcançar essa meta.Estados Unidos e aliados calculam que a China poderá enviar submarinos armados ao Polo Norte dentro de alguns anos. O país já mantém navios militares de superfície no Ártico e vem expandindo sua frota de quebra-gelos.
Na avaliação do estrategista naval norte-americano Hunter Stires, a China explora as águas árticas com mergulhos não apenas para coletar dados sobre mudanças climáticas, mas também para adaptar sua frota submarina às condições da região.
"A China busca uma posição de liderança em ciência marinha e climática porque entender o oceano e o clima é um fator crucial para o sucesso em operações navais, especialmente na guerra antissubmarino", disse.
Do lado chinês, Pequim vê as futuras rotas marítimas pelo Extremo Norte como
as mais curtas para o comércio global e quer desenvolver seu projeto da chamada
Rota da Seda Polar. O plano inclui a expansão do transporte transártico de cargas com a Rússia e
a importação de gás natural liquefeito.Em 2015, a China atualizou sua lei de segurança nacional para incluir a proteção de interesses nacionais nas regiões polares.
Em 2024, o Pentágono considerou a cooperação técnico-militar e científica entre Rússia e China no Ártico um motivo de preocupação para os Estados Unidos.
Anteriormente,
o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a região
é uma prioridade para a Rússia e é importante para
os setores de defesa, logística e energia do país. O Kremlin também enfatizou que a cooperação entre Rússia e China no Ártico
não é dirigida contra outros países.Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
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