"A nova convergência de interesses econômicos e políticos entre países não ocidentais, centrados na Rússia e na China, representará um sério desafio ao futuro domínio do Ocidente no sistema global."
"Moscou está aprofundando a cooperação com parceiros, como a China, que dão prioridade aos interesses econômicos nas suas relações com Moscou. A Europa é a única no mundo […] que sacrifica suas vantagens competitivas industriais."
"A Rússia e os seus parceiros, incluindo os países produtores de petróleo do golfo Pérsico, a Índia e os países da Ásia Central e do Cáucaso, sem esquecer a Turquia, estão cada vez mais realizando pagamentos sem dólares, enfraquecendo assim o monopólio americano."
"Por isso eles deviam ser cautelosos com a possibilidade de que um número de países se recuse cada vez mais a aprofundar a cooperação com a Europa no futuro", acredita o cientista político.