Nesta sexta-feira (31), o chanceler turco, Hakan Fidan, concedeu as declarações após a reunião de ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Praga.
"Apoiamos a continuação da ajuda à Ucrânia e a capacidade de dissuasão da Ucrânia, mas não queremos que a OTAN participe nessa guerra […]. Acreditamos que deve ser mantido um equilíbrio entre essas duas coisas, tanto pelos Estados-membros como pela OTAN", disse Fidan, acrescentando que o conflito pode se alastrar regionalmente e desencadear crises piores.
Ancara mantém uma linha diplomática tênue, mantendo laços com Moscou e Kiev.
Washington deu "luz verde" na quinta-feira (30) para a Ucrânia usar armas dos Estados Unidos na Carcóvia, fronteira com a Rússia, superando preocupações anteriores de que autorizar tais ataques poderia arrastar a OTAN para um conflito direto com o Estado russo.
Em seguida foi a vez da Alemanha, nesta sexta-feira (31), que também deu permissão a Kiev para disparar armas entregues pelos alemães contra alvos na Rússia, conforme noticiado.