"Essa decisão reflete a determinação do governo brasileiro em manter a estabilidade nacional, prevenir a polarização política e proteger as instituições democráticas. Foi desenvolvida com base nas exigências da legislação interna brasileira. No entanto, os países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, exageraram isso como um problema de liberdade de expressão", observou o veículo no editorial.
O jornal asiático salienta que por trás da alegada defesa da liberdade de expressão estão tentativas de proteger os interesses das empresas multinacionais americanas.
A decisão de suspender as atividades do X se tornou uma matéria política. No sábado (7), em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro expressaram apoio ao dono da plataforma, Elon Musk. No ato, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, usou uma camisa com o logotipo do X.
Suspensão
Em 30 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as operações da rede social X fossem suspensas no Brasil até que a plataforma se adapte às leis brasileiras, entre elas a necessidade de ter um representante no país.
Em 1º de setembro, Moraes levou a análise do caso à Primeira Turma do STF, que, por unanimidade, com cinco votos a zero, decidiu manter a decisão do ministro.