"É preciso dizer que a presidência pro tempore do Brasil é uma grande oportunidade para fortalecer a base do BRICS na América Latina e no Caribe e é muito boa para a política externa e as relações comerciais do governo Lula", disse Prieto, acadêmico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Assim, Prieto entende que "é o Brasil que tem que trabalhar na expansão da base regional na América Latina, através do governo Lula e também através de Dilma Rousseff da presidência do Banco do BRICS [Novo Banco de Desenvolvimento]". Nessa linha, o analista identificou Colômbia e Chile como dois países sul-americanos que poderiam aproveitar este ano para ingressar no grupo.
"Se o Brasil conseguir, ao final do seu mandato, chegar a acordos ou pelo menos uma intenção clara da Colômbia e do Chile de participarem do BRICS, seria uma conquista importante para a expansão da base regional do grupo, bem como para a sua participação na política externa", avaliou Prieto.