Panorama internacional

União Europeia perdeu competitividade após sanções contra a Rússia, diz deputado eslovaco à Sputnik

A União Europeia perdeu competitividade devido às sanções contra a Rússia, que têm prejudicado mais as economias dos países membros do bloco, declarou à Sputnik nesta sexta-feira (17) o vice-presidente do parlamento da Eslováquia, Tibor Gaspar.
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"Todas as sanções que a União Europeia adotou contra a Rússia, e os pacotes, que, ao que me parece, já somam 16, têm um impacto negativo na economia dos Estados-membros. Do ponto de vista econômico, a UE tornou-se não competitiva. Energia, recursos, como gás ou petróleo, são bens importantes para determinar se você produz de forma mais cara ou mais barata", afirmou.

Segundo o político, o bloco precisa repensar a abordagem das restrições contra Moscou e decidir se elas ainda fazem sentido.
"Como Eslováquia, gostaríamos de focar a atenção nisso na UE e começar a reavaliar algumas decisões, para que não continuemos a cortar o galho onde estamos sentados", enfatizou Gaspar.
A Rússia já declarou que o país é capaz de lidar com a pressão das sanções, que continua a aumentar. O presidente Vladimir Putin lembrou que a política de contenção e enfraquecimento da Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente e que as restrições causaram um impacto significativo em toda a economia mundial.
Segundo Putin, o objetivo principal do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas. Além disso, várias vozes nos próprios países já expressaram que as sanções são ineficazes.
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'Política irracional', diz político alemão sobre medidas

Na última semana, o membro do Bundestag (parlamento da Alemanha) do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), Steffen Kotré, declarou que as autoridades do país destruíram a própria economia ao apoiar as medidas contra a Rússia.
"Dirigi-me ao ministro dos Assuntos Econômicos e vice-chanceler da Alemanha, Robert Habeck, com a pergunta: quando irá suspender as sanções que são prejudiciais aos alemães? Ele não teve resposta ao meu pedido", disse Steffen Kotré em comunicado publicado no jornal Deutschland-Kurier.
Em suas palavras, a França e a Bélgica compram gás liquefeito russo e "só a Alemanha se prejudica. É uma política irracional. A política alemã não percebe a falácia das suas ações e não se importa com o quanto isso custa ao país. Eles continuam com essa loucura", afirmou.
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