Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo segundo a Bloomberg, foi um dos principais participantes do comício em que Weidel lançou sua campanha para as eleições gerais alemãs. O bilionário já havia participado de um bate-papo ao vivo com a líder do Alternativa para a Alemanha (AfD) em sua rede social, a plataforma de microblogging X.
"Eu realmente acredito que eles são a melhor opção para a Alemanha", disse o dono de empresas como Tesla e Starlink, falando remotamente.
"As pessoas não devem se sentir envergonhadas pelas coisas que seus pais ou mesmo seus avós fizeram. Elas devem estar otimistas e animadas com o futuro da Alemanha."
O empresário foi um dos principais doadores e apoiadores da campanha do presidente norte-americano, o republicano Donald Trump. Musk agora desempenha um papel ativo em Washington liderando o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental.
Recentemente, o empresário gerou polêmica na Alemanha após questionar duramente a gestão do chanceler Olaf Scholz, a quem chegou a chamar de "incompetente".
Falando no comício, Musk defendeu as propostas da AfD para "preservar a cultura" e proteger o povo alemão e criticou o atual governo em Berlim por "suprimir a liberdade de expressão de uma forma muito agressiva".
"Algo que também pode ser muito útil para a Alemanha e para todos os países europeus é mais autodeterminação e menos dependência de Bruxelas", acrescentou Musk. "Há muita burocracia em Bruxelas, muito controle global."
Tomando a palavra, Weidel desejou a Musk, ao presidente Trump e ao vice-presidente dos EUA, JD Vance, "toda a ajuda para tornar a América grande novamente". "Eles são os melhores", disse a líder do partido nacionalista alemão. "Vamos tornar a Alemanha grande novamente!", exclamou.
Elon Musk foi duramente criticado há alguns dias por fazer um gesto muito semelhante à saudação feita pelos nazistas alemães na primeira metade do século XX.