Os líderes em questão concordaram em intensificar uso de meios diplomáticos para contribuir na resolução pacífica da crise ucraniana. Eles planejam realizar encontros dos ministros da Chancelaria no âmbito do Quarteto da Normandia e, em seguida, continuar discursão sobre a situação a alto nível.
Entretanto, a mídia ucraniana informou que o número de armas não registradas na Ucrânia aumentou para quase cinco milhões se comparado ao início da operação militar, quando esse número correspondia a 3,8 milhões.
Frequentemente, esconderijos de armas tanto em Donbass, como em outras regiões do país são encontrados pela polícia. Posse de armas ilegais se tornou prática usual na Ucrânia após o início da operação militar em Donbass.
O especialista militar, chefe-redator do Think tank Kassad, Boris Rozhin disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que os 5 milhões de armas não registradas correspondem a estatísticas falhas, sendo este um número muito menor do que o verdadeiro. Além disso, ele declarou que a prática não é novidade na Ucrânia:
Ele acrescentou que, na Ucrânia, muitas armas que podem ser vendidas em esquemas "cinzentos", até mesmo para o exterior.
"Há grande numero de pistola-metralhadora, metralhadora, espingarda velhas — são enormes estoques soviéticos. Armas que podem ser usadas ou vendidas para outros países conforme esquemas ‘cinzentos'. Além disso, a Ucrânia sempre pede para os EUA e para a OTAN que sejam fornecidas armas mortais, incluindo armas de calibre pequeno. Eles também assinam contratos sobre fornecimento de técnica especial — miras de temperatura, aparelhos de visão noturna. Ou seja, tudo o que a Ucrânia não produz ou produz em quantidade pequena", explicou.
Sendo assim, o especialista não exclui a possibilidade de haver mais do que 5 milhões de armas não registradas no país ucraniano.
"Se considerarmos os armazéns em Soledar, em 2014, lá havia mais de 2,5 milhões de armas portáteis usadas por ambas as partes do conflito em Donbass e é provável que uma parte dessas armas tenha sido enviada ao exterior através do porto em Odessa. Outra parte — para grupos criminosos e batalhões. Não é conhecido o número certo dessas armas. <…> Assim, os mercados cinzento e negro estão esperando seus investigadores", concluiu.