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Status de 'quase par' da China na estratégia dos EUA esconde ameaça iminente de guerra, diz analista

© AP Photo / Jim GomezSoldados norte-americanos embarcam em um avião militar C-130 dos EUA no Aeroporto Internacional de Lal-lo, em Cagayan, no norte das Filipinas, como parte dos exercícios militares conjuntos entre Filipinas e EUA chamados "Balikatan" ou "ombro a ombro", 26 de abril de 2025
Soldados norte-americanos embarcam em um avião militar C-130 dos EUA no Aeroporto Internacional de Lal-lo, em Cagayan, no norte das Filipinas, como parte dos exercícios militares conjuntos entre Filipinas e EUA chamados Balikatan ou ombro a ombro, 26 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2025
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A Estratégia de Segurança Nacional de 2025 pode parecer mais branda no papel, reposicionando a China de uma "ameaça" para um "concorrente quase par" com potencial aparente para "remodelar" as relações EUA-China, afirma o dr. John Gong, professor de economia da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, à Sputnik.
A redação da nova estratégia de segurança dos EUA é, no entanto, apenas uma fina camada de "paliativos" pacíficos, afirma o especialista em China Jeff J. Brown à Sputnik.
Na realidade, os aliados dos EUA, "Japão, Taiwan, Filipinas e Austrália, estão sendo armados para o confronto, e uma guerra convencional ainda é provável nos próximos 2 a 3 anos", diz Brown, que também é fundador da Fundação Seek Truth From Facts.
Washington "ainda promove o Quad Asiático – obviamente estruturado para conter a China militarmente", observa ele, acrescentando que a Estratégia de Segurança Nacional:
insiste em "armar Taiwan até os dentes, para conter a China com 'superioridade militar'";
pressiona para "manter uma posição militar no mar do Sul da China sob pretextos frágeis contra a China";
Austrália, Taiwan, Japão e Coreia do Sul são instados a "gastar mais em armas para 'deter adversários', que são obviamente China, Coreia do Norte e Rússia";
as tarifas norte-americanas também permanecem em vigor.
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'Atores desonestos nos bastidores'

A CIA, os departamentos de Guerra e de Estado dos EUA, o Legislativo dos EUA e o Mossad israelense não querem abrir mão dos lucros gerados por guerras intermináveis, observou o especialista.

"Esses atores do Estado profundo ocidental aprenderam há muito tempo a ignorar ou sabotar quaisquer diretrizes que ameacem seus lucros sujos", afirma ele.

Sem mudanças na pirâmide de poder do Ocidente

Os EUA planejam manter seus aliados comprando suas armas para "conter a China", acredita Brown. A "lealdade" dos EUA à máquina de guerra ocidental foi comprada por doadores bilionários que "não ficam mais ricos com a paz".
Desde 1963 e a presidência de John F. Kennedy, "nenhum presidente dos EUA teve a liberdade de ser 'presidencial' em seu governo, como [Vladimir] Putin e Xi [Jinping]", observa ele.
No que diz respeito à China, é provável que ela "entregue seus desejos à megalomania de Trump", enquanto se prepara silenciosamente para uma possível guerra aberta", conclui Brown.
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