A Europa como instrumento?
"Vejo esse novo mandato de Trump na sua relação com a Europa como uma espécie de instrumento para atingir os fins dos Estados Unidos, seja através do reforço interno, através do confronto com a China ou em outros espaços como o conflito em Gaza", comentou o especialista.
Uma relação complexa
"As decisões que os Estados Unidos tomam, como a questão de impor tarifas, afetar certos produtos de origem chinesa ou reduzir essas importações, terão fortes consequências para Washington. Não é uma relação simples", comentou.
"Mais tarde, um pouco dessa retórica pode mudar de novo, vai ser muito direta, talvez agora não tenha caído nessa parte de confronto, por causa da chamada, por outras razões [...]. Porque esse assunto nos Estados Unidos, não só Trump, mas vários setores, vários políticos, têm insistido na China", explicou o analista.
Devolver o lugar aos EUA?
"É um fato que vem perdendo seu lugar no sistema internacional em relação a outros países, de uma forma ou de outra, os Estados Unidos ainda são uma potência, mas não são o que eram depois da queda do Muro de Berlim, esse período até o ataque às Torres Gêmeas", disse ele.