Em meados de outubro de 2017, a coalizão internacional antiterrorista liderada pelos Estados Unidos, que atua na Síria contra os terroristas do Daesh, declarou ter libertado completamente a cidade de Raqqa dos militantes desse grupo, proibido na Rússia e reconhecido como organização terrorista pelas Nações Unidas. A libertação fez voltar à tona as divergências entre os diferentes lados do confronto. Várias vozes na própria Síria e na Rússia (outro importante combatente contra o Daesh e único participante estrangeiro cuja participação foi solicitada, em 2015, diretamente pelas autoridades sírias) comentam que os EUA e seus aliados guardam a ex-capital do "califado" terrorista para seus próprios fins, ainda ocultos. Damasco oficial chegou a afirmar que não considera Raqqa uma cidade libertada.