O dia 5 de novembro de 2016 marca o primeiro aniversário de um dos episódios mais tristes da história recente do Brasil, a tragédia de Mariana. Há um ano, o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da companhia Samarco — empreendimento conjunto da brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton —, no subdistrito de Bento Rodrigues, em Santa Rita Durão, mudaria para sempre não apenas a paisagem de Mariana e a vida de seus moradores, mas destruiria diversos ecossistemas ao longo de dezenas de municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, levando inclusive à morte de 19 pessoas. Os dejetos que se espalharam pelos dois estados contaminaram as águas do rio Doce, destruíram casas, prédios, estabelecimentos e construções de variados tipos, incluindo monumentos históricos, devastaram fauna e flora na área da bacia hidrográfica e provocaram prejuízos econômicos, sociais e ambientais incalculáveis. A Sputnik Brasil destaca os bastidores desse que, não à toa, é considerado o maior desastre do tipo já registrado no país e um dos maiores do mundo.
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