No final de 2013, a capital da Ucrânia, Kiev, tornou-se palco de manifestações pró-europeias de grande escala. As manifestações foram crescendo e se ampliando após a recusa do então presidente ucraniano Viktor Yanukovich de aprovar uma estratégia para a adesão do país à União Europeia. No início de 2015, as manifestações começaram de novo, desta vez apoiadas por várias forças políticas, inclusive marginais e extremistas. O resultado foi o golpe de Estado de 20 de fevereiro de 2014. Porém, várias regiões da Ucrânia, como a Crimeia e o Donbass (regiões de Donetsk e de Lugansk situadas no leste do país), não reconheceram as novas autoridades ucranianas. A Crimeia realizou um referendo onde definiu que iria sair da Ucrânia e tornar-se parte da Federação da Rússia. Já o Donbass declarou estar pronto para pegar em armas e se opor a Kiev, que já tinha lançado uma "operação antiterrorista" contra esta região. A situação continua instável até hoje e a Ucrânia não sai das manchetes.