Na tarde de 3 de janeiro de 2016, o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, anunciou que o seu país rompe as relações diplomáticas com o Irã. A Arábia Saudita, país cuja religião predominante é a tendência sunita do Islã, tinha anunciado, em 2 de janeiro, a execução de 47 pessoas, entre elas Sheikh Nimr al-Nimr, xiita crítico das autoridades sauditas. A notícia provocou uma série de manifestações no Irã, especialmente nas duas cidades mais populosas do país, Teerã (capital) e Mashhid. A embaixada da Arábia Saudita (em Teerã) e o consulado desse país (em Mashhid) foram parcialmente destruídos pelos manifestantes. Ao saber disso, Riad convocou, no dia 3, o embaixador iraniano para entregar-lhe uma nota de protesto. Depois, na noite daquele mesmo dia, o ministro al-Jubeir anunciou a ruptura das relaçoes diplomáticas. Depois, no dia 4, o homólogo iraniano de al-Jubeir, Amr Abdollahian, reagiu dizendo que tal passo não ajudará as autoridades sauditas a "dissimularem" a prática das execuções, condenada até pelas Nações Unidas.

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